Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quarta-feira, 13 de julho de 2011

dia 12 de setembro de 2011

dia 12 de setembro 2011 será um dia especial em varios países, já aderiram a manifestação mundial nesta data.vamos exigir direitos dosportadores de fibromialgia.tratamento e medicamentos gratuitos de boa qualidade.exigir direitos previdenciários.
nossa organização grantirá nossa vitória.
por isso comece a se mexer,sua familia,amigos.

DIA 12 DE SETEMBRO.DIA MUNDIAL DE LUTA DOS FIBROMIALGICOS.

domingo, 15 de maio de 2011

Sensibilidade a flor da pele


Fibromialgia é doença, sim

Sensibilidade a flor da pele
A ciência comprova que a fibromialgia é, sim, uma doença física. E conviver com esse problema, responsável por dores que nunca vão embora, nem sempre é um caminho de espinhos

por Kátia stringueto
design Glenda capdeville
fotos Gustavo arrais

Dói. E como dói. Ontem, hoje, amanhã. Dói sempre. Às vezes mais, às vezes menos. Mas parar de doer é raro. Dor nos ombros, nos braços, nas costas, nas pernas, na cabeça, nos pés. Quem tem fibromialgia conhece bem o corpo. Todo ele reclama. A ponto de, em momentos de crise, um toque delicado como o de uma flor incomodar. Abraços e carinhos muito desejados também machucam quando a sensibilidade ultrapassa os níveis de normalidade e bate asas, voando longe do controle. E uma situação assim demorou para ser considerada um mal físico. Era confundida com depressão e estresse. Por falta de informação — e diagnóstico —, os pacientes ainda tinham que sofrer na alma o transtorno que a dor já impingia ao corpo.

Agora esse capítulo mudou. Evidências comprovam que fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. “Há trabalhos científicos mos trando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral”, defende o reumatologista Roberto Ezequiel Heymann, coord enador do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital São Paulo, na capital paulista.

Um desses estudos foi apresentado no final de 2008 na França. Graças a um exame por imagem chamado Spect (sigla em inglês para tomografia computadorizada por emissão de fóton), os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. A investigação se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido, e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa o sistema nervoso que a causa do tormento já passou.

No Brasil, um estudo inédito corrobora a tese de que os fibromiálgicos têm o sofrimento que alegam. O médico Marcos Brioshi, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, analisou 223 pacientes submetidos à termometria, um exame que transforma o calor do corpo em imagem — quanto mais vermelha, maior a circulação sanguínea no alvo da sensação desagradável.

O especialista verificou que, nos casos de fibro, três sinais são característicos: um manto que cobre o peito e as costas, uma máscara em torno dos olhos e extremidades frias. “A avaliação clínica ainda predomina, mas esse método complementar ajuda no diagnóstico, distinguindo o problema de outras doenças crônicas, como a artrite”, diz o termologista.
Confirmada que a fibro está longe de ser uma doença psíquica, a pergunta que ainda não foi respondida é por que ela acontece. “Quando soubermos a sua origem, conseguiremos acabar com a causa e encontrar a cura”, diz o neurocirurgião Claudio Fernandes Correa, também do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Por enquanto, o que se conhece são os gatilhos do terrível incômodo — fatores que desencadeiam a crise, como o estresse pós-traumático —, além dos meios de minimizar o quadro e devolver qualidade de vida aos pacientes. Nesse ponto, há novidades.

Um considerável número de médicos acredita que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores, a nova alcunha dos anticonvulsivantes, terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.

A bomba de morfina, outra estratégia medicamentosa para aliviar o suplício, por sua vez parece estar à beira do descarte. “Drogas como os opioides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes nas pessoas fibromiálgicas”, conta Heymann. O consenso é que na cesta de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e acompanhamento psicoterápico (veja o quadro acima). Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação.

Uma última informação, não menos importante, é o olhar para o que vai no prato. Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Basta imaginar que, se há falta de proteína, o corpo vai roubá-la dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica Marco Dias Leme, nutricionista do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo. De qualquer forma, cresce a certeza de que o indivíduo com fibromialgia merece uma dedicação tão respeitosa quanto global.

FIBROMIALGIA ASSOCIAÇÃO (1)

FIBROMIALGIA ASSOCIAÇÃO (1)

domingo, 24 de abril de 2011

os 10 piores alimentos para saúde


Assunto: Os 10 piores alimentos da atualidade!!!!!


Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Postado em Vida e Saúde em 08/04/2011 às 15h00
por Redação EcoD
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Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: Sorvete

sorvete.jpg
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
salgadinho-milho.jpg
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
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Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
batata-frita.jpg
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
salgadinho-batata.jpg
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
bacon.jpg
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente
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Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
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Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
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Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
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“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estudo questiona uso da acupunctura para tratar dores

Um trabalho publicado na revista especializada «Pain» analisou 57 revisões de estudos feitas na Europa, Ásia, nos EUA e no Canadá sobre a eficácia da acupunctura contra as dores de cabeça, ombros, coluna ou causadas por fibromialgia, cancro, artrite reumatóide e cirurgias.
De acordo com os autores, foram encontrados resultados conclusivos e positivos do tratamento com agulhas só para dores no pescoço. Já para os outros casos, não se comprovou a eficácia da técnica.
Os investigadores, das universidades de Exeter e Plymouth, no Reino Unido, e do Instituto de Medicina Oriental da Coreia do Sul, destacam que uma das revisões mais recentes e com melhor metodologia concluiu que a acupunctura simulada (com palitos que não penetram na pele) teve os mesmos bons resultados que a feita com agulhas, para tratar dores nas costas.
Isso sugere, diz a pesquisa, que a melhoria observada se deve a «efeitos não específicos», ou placebo, como convicção do terapeuta ou entusiasmo dos pacientes.
De acordo com o presidente da Sbed (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor), João Batista Garcia, essa conclusão gera cepticismo quanto à terapia. «Mesmo pesquisas de alta qualidade [incluídas no estudo] não provaram efeito benéfico.»
Outra conclusão «alarmante», segundo Garcia, que é professor na Universidade Federal do Maranhão, são os efeitos colaterais relatados.
A maioria deles foi decorrente de infecções bacterianas por agulhas contaminadas, tratadas com antibióticos. Mas quatro pacientes tiveram os seus pulmões perfurados e morreram.
Num comentário publicado com a pesquisa, a médica Harriet Hall, que se auto-denomina «céptica», classifica a acupunctura como «nem eficaz nem inofensiva».
«A acupunctura é o melhor placebo que existe», afirmou a americana. «A terapia combina uma mística oriental a um ritual elaborado. O paciente relaxa durante o tratamento, e o terapeuta é persuasivo, confiante e carismático.»
Para o médico Hong Pai, do HC de São Paulo, a falta de eficácia e os efeitos colaterais anotados na pesquisa devem-se à falta de experiência dos terapeutas em muitos países.
«Os meus alunos fazem 600 horas de formação e ainda não são perfeitos. Imagine quem tem 100 ou 120 horas [como nos países europeus]?»
O especialista chinês, que trabalha no HC desde 1989, afirma que a equivalência entre a acupunctura placebo e a real pode acontecer em alguns casos, porque algumas dores exigem estimulação só superficial dos ponto.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=504923&page=0 (Portugal)

Pelo visto... TODOS GOSTARAM

Estamos nos encontrando no Facebook!
Hoje foi a primeira experiência!
Acho que está sendo proveitoso para quem precisa de ajuda, e para quem quer ajudar também.

Se você quer encontrar quem te entende, porque sofre com os mesmos problemas que a fibromialgia causa, ou se você conhece bastante sobre essa síndrome, ou mesmo se você quer ajudar um(a) fibromiálgico(a) apenas por solidariedade... nos encontramos por lá.

O endereço?

FIBROMIALGIA ASSOCIAÇÃO...

Torne-se um amigo, que depois te add no grupo. Ok?

Até lá!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

ansiedade e depressão

Muito embora os atuais manuais de classificação de doenças mentais tratem separadamente os quadros ansiosos dos afetivos, pesquisas e autores têm se preocupado em estabelecer relações entre esses dois estados psíquicos. Kendell (1983), ao longo de cinco anos de observação constata que o diagnóstico de Depressão passa para Ansiedade em 2% dos casos e, no sentido contrário, da Ansiedade para a Depressão em 24% dos casos.

Pode-se constatar também que antigos quadros ansiosos costumam evoluir no sentido da Depressão (Roth e cols. 1972, 1982). Lesse (1982) sustenta ainda a idéia da evolução do estresse para Ansiedade e em seguida para Depressão.

São conhecidos os expressivos sintomas depressivos em doentes com transtornos ansiosos e parece não se justificar, simplesmente, falar em Depressão secundária. Fawcet (1983) encontra sintomas depressivos em 65% dos ansiosos e Roth (1972), detecta em grande número de pacientes, simultaneamente irritabilidade, agorafobia, Ansiedade, culpa e agitação.



Gráfico acima: Entre os pacientes diagnosticados portadores de ansiedade, 65% apresenta sintomas francamente depressivos.


O medo, por exemplo, seja de características fóbica ou não, reflete sempre uma grande insegurança e pode aparecer tanto nos Transtornos de Ansiedade quanto nos Transtornos Afetivos de natureza depressiva.

A associação da Depressão com Crises de Pânico foi encontrada, inicialmente, em proporções que variam de 64 a 44% dos casos (Clancy e cols. 1978) . Os quadros ansiosos com ou sem Depressão secundária, não diferem do ponto de vista da idade de instalação, duração, tentativas de suicídio, história familiar, para esses dois autores.

O estudo de, Stavrakaki e Vargo (1986), onde são reavaliadas pesquisas dos últimos 15 anos, sugere três tipos de abordagem da questão Ansiedade versus Depressão:

1- Ansiedade e Depressão diferem qualitativamente;
2- Ansiedade e Depressão diferem quantitativamente e;
3- Ansiedade se associa à Depressão.

Ansiedade e Depressão: comorbidade, causa ou conseqüência?
Atualmente tem-se enfatizado muito a teoria unitária, pela qual a Ansiedade e a Depressão seriam duas modalidades sintomáticas da mesma afecção. As atuais escalas internacionais de Hamilton para avaliação de Depressão e de Ansiedade, não separaram nitidamente os dois tipos de manifestações. Outras escalas anteriores também mostravam a mesma indiferenciação entre os dois quadros emocionais (Johnstone e cols, 1986, Mendels, 1972).

A tendência unitária Ansiedade-Depressão se reforça ainda na eficácia do tratamento com antidepressivos, tanto para quadros ansiosos, como é o caso do Pânico, Fobia Social, do Transtorno Obsessivo-Compulsivo e mesmo da Ansiedade Generalizada, quanto para os casos de Depressão, com ou sem componente ansioso importante.

O número de autores que não acreditam na Ansiedade e Depressão como sendo a mesma coisa, aos quais nos juntamos, é expressiva maioria, entretanto, quase todos reconhecem existir alguma coisa em comum nesses dois fenômenos. Acreditamos, pois, na necessidade quase imperiosa de um substrato afetivo e de carater depressivo para que a ansiedade se manifeste patologicamente. O mesmo requisito afetivo não se necessita para a ansiedade normal e fisiológica. Talves seja por isso que os quadros ansiosos respondem tão bem à terapêutica antidepressiva.

Causa ou Conseqüência ?
Saber com certeza se a Ansiedade pode ser uma das causas de Depressão ou se, ao contrário, pode surgir como conseqüência desta ou, ainda, se uma nova entidade clínica independente se constitui quando ambos fenômenos coexistem num mesmo paciente, tem sido uma questão aberta à pesquisas e reflexões.

Strian e Klicpera (1984) consideram um quadro unitário de Depressão-Ansiedade e Clancy e cols (1978) constata que o humor depressivo antecede com freqüência ao primeiro ataque de pânico. Há observações do Transtorno Ansioso aparecer em pessoas com caráter predominantemente depressivo (Lader, 1975), e considera o paciente ansioso como portador de um tipo de Depressão endógena (Salomon, 1978). Ansiedade e Depressão são cogitados também como aspectos diferentes do mesmo Transtomo Afetivo por Downing e Rikels (1974).

O atual Transtorno Depressivo Persistente (Distimia), com ou sem a sintomatologia somática, foi cogitado como reflexo de sintomas depressivos mais francos e profundos, enquanto os quadros ansiosos seriam os casos onde o afeto depressivo se manifestaria atipicamente (Gersh e Fowles, 1979).

Mineka (1998) estuda a base cognitiva da Ansiedade-Depressão sob o enfoque da percepção humor-congruente dos estados ansiosos. De fato, a insegurança típica dos estados ansiosos podem ser melhor entendida à luz de uma auto-percepção pessimista e de uma representação temerosa da realidade, ambos de conotação depressiva. Monedero (1973), inclui no capítulo Afetividade, com igual destaque, as reações vivenciais anormais, depressão, mania e angústia. Considera a angústia como um temor de algo que vai acontecer e a Ansiedade como um temor atual, caracterizado pela procura e impaciência apressada. Nota-se o componente humor-congruente depressivo da Ansiedade.

Há ainda autores que admitem a Depressão como uma complicação freqüente dos transtornos ansiosos ou que os sintomas ansiosos são comuns nas doenças depressivas primárias (Rodney, 1997). Causa ou conseqüência? Aceitam o fato de pacientes com Depressão primária apresentarem estados ansiosos graves (Cunningham, 1997). A maioria dos autores, entretanto, afirma que pacientes com pânico primário, com pânico complicado pela Depressão, com Depressão Primária complicada por pânico ou com Depressão Primária, oferecem sérias dificuldades clínicas para se delimitar nitidamente os estados ansiosos e os depressivos.

Uma terceira posição, há tempos cogitada, é a Ansiosa-Depressiva como uma doença emancipada da Ansiedade Generalizada e da Depressão Maior (Stavrakaki, 1986). Esta hipótese unitária, mas diferente daquela que consiedera Ansiedade e Depressão como faces de uma mesma doença, também era sustentada por Paykel (1971) e por Downing e Rikels (1974). Schatzberg e cols (1983) dizem que os pacientes com quadros mistos de Ansiedade e Depressão, exigem terapias diferentes dos grupos isolados. Observam esses autores que quando as duas síndromes coexistem, a evolução é mais crônica, a resposta é menor às terapias convencionais e o prognóstico é pior.

Sonenreich e cols. (1991) afirmam que Ansiedade e Depressão combinadas representam um quadro separado, quantitativa e qualitativamente em muitos aspectos importantes, quer do transtorno ansioso, quer do transtorno afetivo.

Componente Genético
Geneticamente se constata que pacientes com Depressão Maior associada ao pânico tinham, entre os parentes de primeiro grau, uma percentagem muito aumentada de pessoas com Depressão Maior associada à transtornos ansiosos (fobias, transtorno de pânico, Ansiedade generalizada) e de pessoas alcoolistas em comparação com os parentes de portadores de Depressão Maior mas sem distúrbios ansiosos.

A presente observação sugere que a Depressão Maior e o Transtorno do Pânico podem ter em comum uma diátese subjacente. Entre os pacientes com Depressão Maior e Ansiedade Generalizada aumenta a freqüência de parentes com Transtorno Ansioso, em comparação com os controles normais. Mas essa relação não acontece em relação aos pacientes com Depressão Maior sem ansiedade. A mesma coisa no caso da Depressão Maior associada com fobias (Sonenreich, Corrêa e Estevão, 1991).

Vários estudos são contraditórios no que diz respeito aos estudos genéticos dos depressivos e dos ansiosos. Parte desses estudos apontam relações fenotípicas entre os casos de Ansiedade e os de Depressão, outros separam a Ansiedade da Depressão e outros ainda, identificam um subgrupo de Depressão Ansiosa. Para complicar, alguns desses estudos contestam haver maior número de distúrbios afetivos entre os parentes de ansiosos do que na população geral (Leckman e cols, 1984).

Segundo Stavrakakis e Vargo, os trabalhos de Koth identificam mais neuróticos nas famílias dos ansiosos, Valkenburg identifica mais deprimidos nas famílias dos pacientes com transtornos afetivos primários e Crowe encontra mais Transtornos do Pânico nas famílias de pacientes com neurose ansiosa.

Antecedentes Pessoais
Para Raskind e cols (1982), os pacientes com crises de pânico tiveram uma infância vivida em ambiente mais difícil e, freqüentemente, sofreram mais distúrbios depressivos. Os quadros de Ansiedade de Separação na Infância aparecem como antecedentes pessoais da Síndrome do Pânico em trabalhos de Klein (1974). Ele separa tais pacientes daqueles com Ansiedade Generalizada e Antecipatória, sem ataques de pânico.

Confirmando o aspecto contraditório das tentativas em diferenciar ou igualar a Ansiedade à Depressão, Hoehn-Saric (1982), por sua vez, não constata diferença alguma entre os dois grupos do ponto de vista da história infantil.

Resposta à Terapêutica
A posição unitária da Ansiedade e Depressão pode ser defendida pelo fato dos ansiosos respondem muito bem ao tratamento antidepressivo (Kelly e cols, 1970; Sargant, 1962 in. Kelly). Alguns autores enfatizam o fato de certos antidepressivos terem melhor efeito do que os benzodiazepínicos nas depressões e nas ansiedades (Johnstone e cols, 1986) e é clássico o fato das neuroses fóbicas e obsessivas responderem à terapia antidepressiva.

As obsessões que respondem à terapia antidepressiva são consideradas secundárias a um desequilíbrio tímico de natureza depressiva (Duhais, 1984). Angst (1974) constata entre a Depressão e a Ansiedade uma forte identidade. "Pensamento recente favorece a hipótese de que os transtornos depressivos e ansiosos têm origem comum", A sobreposição não se dá apenas nos sintomas depressivos e ansiosos mas, também, através de um espectro comum de ação dos antidepressivos e ansiolíticos.

Para Stavrakaki e Vargo (1986), a posição unitária entre Ansiedade e Depressão é baseada na superposição da sintomatologia das duas síndromes, na falta de estabilidade do diagnóstico clínico entre elas, na similaridade de pacientes ansiosos com os sem Depressão secundária em diversas variáveis, na tendência dos pacientes com estados ansiosos prolongados para desenvolver sintomas depressivos, no fracasso em se achar dimensões nitidamente separadas de Ansiedade e Depressão pelas escalas de auto-avaliação e de avaliação e na falta de respostas específicas ao tratamento medicamentosos.

A constatação do envolvimento dos receptores 5HT (serotonina), conhecidamente implicados na Depressão, na sintomatologia da Ansiedade parece ser um importante ponto de partida para a identidade dos dois fenômenos psíquicos como tendo uma raíz comum (Bromidge e cols, 1998, Kennett e cols, 1997), seja do ponto de vista etiológico, seja terapêutico.

Apesar de estudos eletroencefalográficos e sonográficos apontarem, na década passada, diferenças entre os quadros depressivos e ansiosos (Akiskal, 1986), onde a fase REM se instala mais cedo na Depressão que na Ansiedade, continua havendo uma identidade muito grande entre estes dois estados emocionais no que diz respeito ao tratamento farmacológico.

O estudo de Kahn e cols (1986), que também separa estados ansiosos de depressivos com base nas escalas de Hopkins Symptom Checklist, Hamilton, RDC, Escalas Covi, Raskin, reconhece a superioridade dos antidepressivos aos ansiolíticos tanto no tratamento da Ansiedade, quanto da Depressão. Por outro lado, apesar dos estados ansiosos responderem signficativamente aos antidepressivos, da mesma forma com que respondem aos ansiolíticos benzodiazepínicos, estes últimos não se prestam ao tratamento dos estados depressivos com eficácia (Cunningham LA, 1997). Kuzel (1996) também reconhece a eficácia dos benzodiazepínicos para o tratamento da Ansiedade Aguda mas recomenda antidepressivos para o tratamento dos estados ansiosos de longa duração.

Conclusão
A revisão sobre esse tema acaba sempre contrapondo trabalhos de autores que defendem três tendências diversas; a unidade dos distúrbios ansiosos e depressivos como sendo o mesmo fenômeno, a dualidade entre esses dois estados afirmando tratar-se de distúrbios diferentes e as formas mistas como uma entidade específica com sintomas depressivos e ansiosos.

Tais diferenças são, sem dúvida, decorrentes das diversas maneiras de se conceituar esses estados emocionais e das diversas metodologias dos trabalhos científicos. As diferenças vão da conceituação semântica, calcada na multiplicidade de conceitos de Ansiedade e Depressão, até a interpretação metodológica das observações.

As diferentes pesquisas têm demonstrado não existir até agora uma posição inequívoca para o problema das relações entre Depressão e Ansiedade. Diante dessa polêmica vamos encontrar sempre circunstâncias onde estes quadros se associam.

Embora não possamos saber ainda, com certeza, se Ansiedade e Depressão são a mesma doença, ao menos tem sido consensual o fato dos antidepressivos atuarem satisfatoriamente nos quadros ansiosos tanto quanto nos depressivos (Feighner, 1996). Ainda que o termo comorbidade de Ansiedade e Depressão satisfaça uma postura politicamente correta, a pouca diferença de resultados no tratamento desses quadros com antidepressivos, notadamente os ISRS, aponta para uma satisfatória solução clínica (Rodney e cols, 1997, Kuzel RJ, 1996).



Ballone GJ - Depressão e Ansiedade - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2007.



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domingo, 24 de outubro de 2010

MINHA DOR (Marisa Bueloni)

"Temos de lutar. E dar o melhor de nós.
Por enquanto segue um poema. Deus a abençoe. Um forte abraço, Ma
(Veja se dá para colocar meu poema naquele site sobre fibromialgia, ou sobre dor, não lembro. Se quiser, pode publicar. Agradeço a honra! - Ma)"

Minha dor

Marisa Bueloni

Minha dor se dissolve na poesia
Tal qual um antiácido na água
Meu corpo se verga em plena algia
Na força desta pena, desta mágoa

Se apenas mágoa fosse, não doeria
A dor que de mim jorra e deságua
Na noite, dissolvo-me em poesia
E ao Céu entrego o instante desta frágua

Gotas, cápsulas e um comprimido
Silente e vagarosa homeopatia
Acalmam e consolam meu gemido

Exponho-me ao Deus tão exigido
Ao Pai de quem sou filha e sou cria:
"Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido!".

Caríssima Marisa, publico aqui a sua poesia, e ao mesmo tempo convido-a para juntar-se a nós, guerreiros e guerreiras de fibra, mesmo não sendo portadora de fibromialgia. Temos este blog e também o orkut da Associação Fibromialgia .

Eneide Sena Macambira Bastos - Uma Guerreira de Fibra!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

o 1º neuroestimulador recarregável a tirar a dor crônica no Japão

O primeiro neuroestimulador recarregável a tratar da dor crônica no Japão

Quinta-Feira, 14 de Outubro de 2010
St. Jude Medical anuncia aprovação do primeiro neuroestimulador recarregável a tratar da dor crônica no Japão.

O estimulador da medula espinhal Eon Mini - o menor neuroestimulador do mundo e o de maior vida útil entre os recarregáveis para tratamento da dor crônica - combina o conforto para o paciente com a maior longevidade da bateria, de 10 anos.

ST. PAUL, Minnesota, 30 de setembro de 2010 (BUSINESS WIRE) -

St. Jude Medical, Inc. (NYSE: STJ), uma empresa global de equipamentos médicos, anunciou hoje a aprovação pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Japão (MHLW) do sistema de estimulação da medula espinhal Mini Eon (TM). Sendo o menor do mundo e o neuroestimulador recarregável mais durável, o dispositivo Eon Mini é o primeiro estimulador de medula espinhal recarregável a ser aprovado para uso no Japão. Estimuladores da medula espinhal tratam da dor crônica do tronco e membros e a dor de uma cirurgia falha nas costas, entregando leves impulsos elétricos na medula espinhal, que interrompem ou mascaram a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Ligeiramente maior do que um relógio de pulso, o neuroestimulador Eon Mini tem um perfil de 10 mm de espessura e pesa 29 gramas (cerca de 1 oz.). Além disso, o dispositivo tem a maior profundidade de implante recomendada que qualquer dispositivo recarregável de estimulação da medula espinhal. O perfil fino e maior profundidade de implante do neuroestimulador o torna potencialmente menos perceptível e mais confortável para os pacientes. Seu tamanho reduzido também permite uma menor incisão, o que dá aos médicos uma maior flexibilidade na seleção do local do implante.

"A neuroestimulação oferece aos pacientes com dor crônica uma terapia que pode trazer alívio sustentável", disse Chris Chávez, presidente da Divisão de Neuromodulação da St. Jude Medical. "A aprovação japonesa do neuroestimulador Eon Mini representa um passo importante para a ampliação da disponibilidade de terapia. "

Mesmo com seu tamanho reduzido, o neuroestimulador Eon Mini tem a maior vida útil da bateria que qualquer dispositivo de estimulação da medula espinal recarregável atualmente no mercado. É o único neuroestimulador recarregável de tamanho reduzido a receber a aprovação de longevidade de 10 anos da bateria. Isso significa que o dispositivo deve fornecer terapia sustentável e manter um intervalo razoável para recarregas por pelo menos 10 anos de uso em altas configurações. A longevidade da bateria do dispositivo também pode significar que os pacientes necessitem de menos cirurgias de troca do dispositivo devido à bateria.

Além disso, o dispositivo Eon Mini apresenta as seguintes vantagens:

Um recurso avançado de programação que permite aos médicos gerenciarem até oito áreas de dor ao mesmo tempo tratando de dores de padrões complexos.
Um cabeçote com 16 contatos que é compatível com todos os eletrodos de neuroestimulação da St. Jude Medical, dando aos médicos mais controle na concepção do sistema ideal para alívio da dor.
Tecnologia aprimorada de microchip e software (NeuroDynamix (TM)) que continuamente seleciona o modo de gerenciamento de energia mais eficiente, preservando a capacidade da bateria e garantindo a aplicação da terapia.
Circuitos de corrente continua que ajustam automaticamente a potência de saída para entregar uma terapia consistente ao longo do tempo.
Um sistema de recarga totalmente portátil que permite aos pacientes a liberdade de confortavelmente recarregar a bateria durante uma caminhada, enquanto cozinham uma refeição ou faze compras.
"Com o neuroestimulador Eon Mini temos agora condições de oferecer aos médicos o melhor produto da categoria para ajudá-los a satisfazer as necessidades dos pacientes que necessitam de um sistema de controle da dor crônica menor, de longa duração e recarregável", disse William Phillips , presidente da St. Jude Medical Japão. "O lançamento do sistema de estimulação da medula espinhal Eon Mini - a primeira tecnologia recarregável no Japão - é uma excelente adição ao nosso crescente portfólio de produtos para neuroestimulação disponível a partir da St. Jude Medical Japão".

A dor crônica é uma condição largamente sub-tratada e mal entendida que afeta milhões de pacientes no mundo inteiro. A Organização Mundial de Saúde, em conjunto com a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), relata que um em cada cinco pessoas sofre de dor crônica moderada a grave.

Três décadas de tecnologia de neuroestimulação de ponta

Mais de 75.000 pacientes em 40 países receberam um neuroestimulador da St. Jude Medical. Pacientes podem obter mais informações sobre terapias de neuromodulação em www.PowerOverYourPain.com ou www.sjm.co.jp/general/nerve/index.html (em inglês).

Sobre a St. Jude Medical

A St. Jude Medical desenvolve tecnologia médica e serviços que buscam colocar mais controle nas mãos daqueles que tratam pacientes cardíacos, neurológicos e pacientes com dores crônicas mundialmente. A empresa é dedicada a promover a prática da medicina reduzindo os riscos, sempre que possível e contribuir para resultados positivos para cada paciente. A St. Jude Medical está sediada em St. Paul, Minnesota e tem quatro áreas principais de foco que incluem: gerenciamento do ritmo cardíaco, fibrilação atrial, cardiovascular e neuromodulação. Para obter mais informações, por favor, visite sjm.com.

Declaração Prospectiva

Este press-release contém declarações prospectivas dentro do significado da Private Securities Litigation Reform Act de 1995 dos EUA que envolvem riscos e incertezas. Essas declarações prospectivas incluem as expectativas, planos e perspectivas para a empresa, incluindo os potenciais sucessos clínicos, antecipando as aprovações regulatórias e os lançamentos futuros, além de projeções de receitas, margens, lucros e participação de mercado. As declarações feitas pela empresa são baseadas em expectativas atuais da gerência e estão sujeitas a certos riscos e incertezas que podem causar resultados reais que difiram materialmente daqueles descritos nas declarações prospectivas. Estes riscos e incertezas incluem condições de mercado e outros fatores além do controle da empresa e os fatores de risco e outras declarações de aviso descritos nos arquivos da empresa junto à SEC, incluindo àqueles descritos nas seções de Fatores de Risco e Prevenção no Relatório Trimestral da empresa no Formulário 10 -Q para o trimestre fiscal encerrado em 03 de abril de 2010. A empresa não pretende atualizar essas declarações e não assume nenhuma obrigação de qualquer pessoa a prestar qualquer atualização sob nenhuma circunstância.

FONTE: St. Jude Medical, Inc.

Galeria de Imagens/Multimedia disponível: http://www.businesswire.com/cgi-bin/mmg.cgi?eid=6449071&lang=en

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O TAI CHI CHUAN NA VIDA DO FIBROMIÁLGICO



ARTIGO RETIRADO DO SITE DA "National Center for Complemenary and Alternative Medicine" http://nccam.nih.gov/health/

Traduzido by Google.




Tai Chi pode beneficiar pacientes com fibromialgia praticando tai chi, de acordo com um estudo publicado na New England Journal of Medicine. A fibromialgia é uma desordem caracterizada por dores musculares, fadiga e outros sintomas. Pessoas com fibromialgia têm dor crônica generalizada, assim como "tender points" em áreas do corpo, o que dói quando é aplicada leve pressão . Embora o exercício pareça ser uma parte importante do tratamento da fibromialgia, muitas pessoas com fibromialgia precisam de medicação para controlar os sintomas e são incapazes de manter a força muscular, flexibilidade e condicionamento físico geral.

A pesquisa, financiada em parte pelo NCCAM, avaliou os benefícios físicos e psicológicos do tai chi (que combina meditação, movimentos lentos , respiração profunda e relaxamento) em 66 pessoas com fibromialgia. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo controle de atenção que receberam educação de bem-estar e praticado exercícios de alongamento, e outro grupo de tai chi que recebeu instruções de tai chi princípios e técnicas e praticado 10 formas de Tai Chi estilo Yang. Ambos os grupos se reuniram em sessões de 1 hora duas vezes por semana durante 12 semanas e também praticado diariamente em casa. Tai chi participantes usaram um DVD instrutivo para continuar a prática por mais 12 semanas .

Comparado com o grupo controle da atenção, o grupo de tai chi teve queda significativamente maior no escore total do Fibromyalgia Impact Questionnaire em 12 semanas. Além disso, o grupo de tai chi demonstrou maior melhora na qualidade do sono, humor e qualidade de vida. Melhorias ainda estavam presentes em 24 semanas. Nenhum evento adverso foi relatado.

Os pesquisadores concluíram que esses achados corroboram pesquisas anteriores indicando os benefícios do Tai Chi para a dor músculo-esquelética, depressão e qualidade de vida. Os mecanismos subjacentes são desconhecidos, e os pesquisadores notaram que maiores, estudos a longo prazo são necessários para avaliar os potenciais benefícios do Tai Chi para pacientes com fibromialgia.

Referências
Wang C , CH Schmid, Rones R , et al. Um estudo randomizado de tai chi para a fibromialgia. New England Journal of Medicine. 2010; 363 (8) :743-754 .
GY Yeh, Kaptchuk TJ, Shmerling RH. Prescrição de tai chi para a fibromialgia , que estamos lá ainda? New England Journal of Medicine. 2010; 363 (8) :783-784 .

Departamento de Saúde e Serviços Humanos
Institutos Nacionais de Saúde (NIH)
NCCAM
Institutos Nacionais de Saúde
9000 Rockville Pike
Maryland 20892 EUA
E-mail: info@nccam.nih.gov
link: http://nccam.nih.gov/research/results/spotlight/081810.htm

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Quais os direitos dos doentes portadores de fibromialgia?

sábado, 25 de setembro de 2010

A síndrome fibromialgia no dia-a-dia da medicina ocupacional

Dr. Marcelo Cruz Rezende
Chefe do Serviço de Reumatologia da Santa Casa de Campo Grande, MS

O diagnóstico de LER/DORT continua sendo freqüente em todos os níveis de atendimento da patologia ocupacional.
Apesar das várias evidências científicas de que não se trata de uma doença, assim continua sendo considerada, não só pelos pacientes como também por médicos e serviços de medicina de trabalho. Isso denuncia o despreparo de profissionais que , tendo contato com tais pacientes, elaboram maus diagnósticos e indicam tratamentos inadequados, resultando em um péssimo prognóstico.
Ocorre certa confusão no âmbito das funções relativas aos três níveis de atendimento ocupacional. Sendo assim, é fundamental ter-se em mente que:
1- O médico assiste, diagnostica e trata. Não lhe cabe averiguar a veracidade dos fatos narrados pelo paciente, e sim acreditar (esta é a base da relação médico-paciente), fazendo então o diagnóstico nosológico e propondo o tratamento que considere mais indicado. Caso considere o paciente incapacitado para o trabalho, deve emitir um atestado médico; caso haja suspeita de causa ocupacional, deverá constar: "possível causa ocupacional", "solicito avaliação de causa ocupacional". Mesmo sem perda da capacidade laborativa, deverá ser prontamente emitido um atestado pela avaliação causal.
2- O médico do trabalho caracteriza o nexo técnico. De posse do atestado, far-se-á a perícia ocupacional, onde uma causa específica no trabalho deverá ser encontrada. Somente com isto o diagnóstico nosológico (tendinite, tenossinovite, síndrome do túnel do carpo, etc.) poderá ser denominado DORT, pois, por definição, ela é ocupacional. Deve-se então emitir prontamente a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
3- O médico perito do INSS homologa o nexo técnico e avalia a capacidade laborativa do paciente. Se o afastamento indicado pelo médico assistente ultrapassar 15 dias, a partir do 16º dia torna-se necessária a perícia junto ao INSS, que irá homologar administrativamente o afastamento, assim como o nexo ocupacional, com todos os direitos e deveres decorrentes.
Sem esta separação de funções, certamente haverá ingerências no diagnóstico, tratamento e evolução do quadro clínico, que acabarão por cronificar a sintomatologia, o que poderá provocar no paciente desconfiança e insegurança, sentimentos que o levarão a buscar soluções milagrosas ou mesmo o caminho da justiça para reparação daquilo que não compreendem muito bem.
Não haveria dificuldade se todos os casos fossem de diagnóstico comprovável, como tendinite, tenossinovite, etc., onde um exame complementar demonstraria a lesão ou a doença.
No entanto, se analisarmos os trabalhos de Helfenstein e de Batista (figuras 1 e 2) veremos que o porcentual de pacientes com lesões/doenças "verdadeiras" não chega a 20%, ou seja, existe uma multidão de "doentes de LER" que necessita de melhor avaliação médica, não só para um tratamento específico, mas sobretudo para evitarmos o crescimento desta "epidemia".
Não podemos esquecer que mesmo os doentes com lesões também padecem de sintomatologia dolorosa crônica, que não melhoram simplesmente com afastamento do trabalho e fisioterapia, ou seja, dependem de uma visão mais ampla de seu problema.
Com isto, os diagnósticos de síndrome da fibromialgia e miofascial se sobrepõem, acarretando uma série de complicações pela existência de uma doença crônica preexistente, não ocupacional. Será que o simples diagnóstico afasta qualquer possibilidade de nexo técnico? Com perda de direitos trabalhistas, instauração de possível processo judicial e demissão?
Na verdade, acreditamos que não. Se avaliarmos todas as possibilidades veremos que o fato de existir uma doença de base, facilitadora de dor, irá, na verdade, facilitar ou perpetuar um quadro iniciado por uma causa ocupacional, ou seja, a crise pode ter um fator precipitante específico, devendo assim ser aberta a CAT se for o caso, tal qual um acidente de trabalho. Da mesma forma, o fato de o trabalho piorar uma dor preexistente também dever ser considerado ocupacional e, portanto, também aberta a CAT.
Estes fatores de precipitação da síndrome dolorosa freqüentemente não são muito visíveis, nem para o paciente tampouco para o médico, como um esforço físico, trauma, etc. Devemos considerar uma conjunção de causas, principalmente as psicológicas.
Normalmente o paciente estará sob estresse psíquico, o que manterá acesa a possibilidade de sofrer dor. Todo o ambiente de trabalho estará contra ele: os colegas não acreditam, a chefia prioriza o nível de produção, e com isso o doente se sente coagido a manter seu ritmo de trabalho, sob pena de agravar seu estado de saúde, pois, não havendo lesão visível, não tem como comprovar a todos - nem a si mesmo! - a sua debilidade física.
Cria-se então um círculo vicioso, onde doente com dor a esconde de todos (estigma?!), provocando mais dor para manter seu posto de trabalho (medo?!), aumentando o estresse (tensão muscular?!), piorando sua qualidade de vida, de sono, causando-lhe ainda mais dor.
Por isto a função do médico assistente é fundamental. A relação médico-paciente forte fará com que o doente acredite em sua doença, veja a necessidade de fazer parte do tratamento, assim como sua parcela de culpa nas crises.
A interação com o médico do trabalho terá sua importância se ela realmente existir, pois na maioria das vezes essa comunicação não ocorre, prejudicando toda a programação de tratamento e retorno ao trabalho.
Assim, o conhecimento destas patologias - fibromialgia e miofascial - para a medicina ocupacional torna-se de suma importância, pois está no dia-a-dia do médico do trabalho. Saber identificá-las é a ordem do dia.

Conclusivamente, o médico do trabalho deve ter em mente que:
1- nenhuma dor deve ser ignorada;
2- a perícia ocupacional é fundamental para a caracterização do nexo técnico;
3- a existência de doença de base não invalida a causa ocupacional da crise;
4- o grau de incapacidade do trabalhador deve ser avaliado, para que a falta de restrição não provoque uma reinjúria;
5- a avaliação para o retorno deve ser feita o mais precocemente possível. A auto-estima é preponderante no seu tratamento;
6- se houver mais de um caso naquele setor medidas de avaliação e prevenção devem ser tomadas;
7- nunca deve negar a abordagem multidisciplinar para os casos mais rebeldes;
8- acima de tudo, o paciente "portador de LER/DORT" não é um "incapaz ou inválido". Deve, sim, ser orientado a adequar seu ritmo, tipo e forma de trabalho à sua capacidade física.
..............................................................................................................
A fibromialgia é uma síndrome dolorosa e debilitante que afecta dois a quatro por cento da população.
No entanto, é muitas vezes diagnosticada como artrite ou como um problema psicológico, e muitos doentes enfrentam questões sobre se a sua condição é real.
No seu estudo, os médicos da Universidade de Michigan afirmam ter "provas esmagadoras" de que a fibromialgia é real.
Fonte Yahoo! Health News
* recebi por email esta informação de uma amiga que é assessora de imprensa de um grande hospital de S.Paulo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ABAIXO ASSINADO PELOS PACIENTES COM FIBROMIALGIA

Amigas e amigos guerreiros de fibra!

Como sabemos nossas dores são muitas, mas o diagnóstico e o tratamento é difícil, caro e para o resto de nossas vidas.

As autoridades preferem não nos ver, não saber de nossas necessidades, humilhações, dificuldades. Está passada a hora de fazermos com que nos vejam e saibam de nossa existência, e como ela se faz.

Foi elaborado por uma fibromiálgica - Lúcia - um abaixo assinado. O intuito é de conseguirmos o maior número de assinaturas, e encaminhar às autoridades competentes.

O texto está bem redigido e claro.

Leia-o com atenção, e se lhe convir assine. E mais ainda, ajude a divulgar entre seus amigos, parentes e amigos de fibra também.

O quanto antes conseguirmos um número relevante de assinaturas, maior será nosso poder diante as autoridades.

Faça sua parte também... não é difícil!

Lembre-se que "A omissão é companheira da inércia!"

O link é

FIBROMIALGIA: QUEM TEM DOR TEM PRESSA!!
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6932

NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICO


Em caráter informativo deixo abaixo o link para que vcs tenham acesso ao Código de Ética Médico.
Nele estão algumas garantias (p.ex.: ter direito a cópia do prontuário médico) das quais muita gente não sabe ou não tem conhecimento adequado para exigir.

http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_preambulo.asp
A partir dessa página, vc terá acesso a todos os outros capítulos do código em questão.

Não podemos sempre aceitar algumas posições, de alguns profissionais, como pura verdade.

Agora ninguém poderá dizer..."Eu não sabia!"

Certo?

Divulguem isso também... Serve tanto para nós, quanto para qualquer outra pessoa!
Direitos do Cidadão/Paciente

sábado, 4 de setembro de 2010

RECUPERANDO A MEMÓRIA PARTE II

Caros irmão e imãs de fibra, amo vocês de todo coração!
Este artigo intitula-se Recuperando a Memória Parte II, porque já postei antes RECUPERANDO A MEMÓRIA, trata-se do meu relato no início do tratamento, das poesias que fiz, pois antes eu estava sem estímulos e problemas sérios mesmo de concentração.
Estive ausente por muito tempo, sem poder postar algum artigo, mas sempre visito o nosso blog. Tenho acompanhado o andamento desse nosso diário. Minha ausência é em razão dos estudos. Afinal conciliar qualquer coisa com fibromialgia é difícil.
Como todos sabem, a fibromialgia nos tira a concentração e temos lapsos de memórias constantes. Mesmo assim, resolvi estudar, fiz vestibular para Direito e já estou no 2º semestre do 1º ano, na Faculdade da Amazônia Ocidental - FAAO.Como eu sou escrivã de polícia, já tinha uma familiarização com o direito e tenho uma certa facilidade. Tenho boas notas, boa participação nas aulas. Até agora só perdi uma prova, era de Ciência Política, pois tive um cansaço mental muito grande e exaqueca no dia, mas fiz a prova na 2ª chamada e tirei 9,5.Agradeço sempre a Deus por mais 1 dia de aula, mais 1 semana, mais 1 mês, mais 1 semestre, e tenho fé em agradecê-lo por mais 1 ano, e aprovada, em breve!Minha meta é não fazer prova final, venho alcançando.Apesar da fibromialgia com todos os seus múltiplos sintomas, somos inteligentes. Mesmo com dores, fadiga crônica, visão embaçada na maioria dos dias, tenho conseguido uma superação, com muito esforço. Deus sabe e vê tudo o que tenho feito para superar minhas limitações.Superar todas essas limitações não é fácil, principalmente o problema do défict de atenção e memória, todavia minha técnica de estudos é a leitura e interpretação, leio, entendo e uso minhas palavras na maioria das provas, é até um método melhor do que o antigo "decoreba".
Agradeço a cada um de vocês que tem me dado força em mais esse desafio, pois estou desafiando meus limites imopstos pela doença. Confesso, e vocês sabem tanto quanto eu, não tem sido fácil. Todos nós temos um horas difíceis ao longo do dia. Eu sinto dificuldades pela manhã com a rigidez matinal, acordo cansada, como se nem tivesse dormido, e já saio para o trabalho, 10:00 h é que vou acordar de verdade, após o almoço, até uma 15:00h, tenho uma forte queda de energia, sonolência, sinto minhas forças se esgotarem, mas estou alí, na sala de aula, concentração baixa, visão embaçada na maioria das vezes.
Com toda essa carga, o desejo de aprender, crescer profissionalmente e da satisfação pessoal tem superado essas minhas limitações. Penso que nada em minha vida tem sido fácil por causa dessa tão dolorosa enfermidade, a qual só nós conhecemos. Vejo quantos obstáculos eu já superei até hoje, e isso faz com que eu não queira me entregar a esta sentença de invalidez.
Hei de vencer!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Saúde - 30 mil portugueses a braços com a fibromialgia - RTP Noticias, Vídeo

Saúde - 30 mil portugueses a braços com a fibromialgia - RTP Noticias, Vídeo

ABRAFIBRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS

Para ir ao link correto, basta clicar no título desta publicação.

Mas se preferir coloque na barra de direcionamento de sua página:

http://www.PetitionOnline.com/FIBRO/

Leia e assine, se achar conveniente!

A divulgação é nossa maior arma nesse momento!

A iniciativa também é sua. Faça sua parte!

Precisamos nos mobilizar para melhorar nossa qualidade de vida, saúde e respeito.

A força não precisa ser física... Nós temos a inteligência a nosso favor!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

costocondrite

Costocondrite

Equipe Editorial Bibliomed

Neste artigo:

- Introdução
- Exame do Paciente
- Exames Complementares
- Tratamento
- Conclusão
- Referências Bibliográficas

"A costocondrite é uma causa comum de dor torácica e representa um importante diagnóstico diferencial em pacientes com suspeita de angina pectoris ou infarto agudo do miocárdio. Apesar do termo costocondrite freqüentemente ser utilizado como sinônimo de fibrosite e síndrome de Tietze, estes distúrbios representam diagnósticos distintos".

Introdução

A costocondrite é um processo inflamatório das articulações costocondrais ou costoesternais que se manifesta como dor e hipersensibilidade localizadas. Qualquer uma das 07 articulações costocondrais (ACC) pode ser afetada, e cerca de 90% dos pacientes apresenta acometimento de mais de uma articulação, principalmente da segunda à quinta ACC.

Aproximadamente 1/3 dos pacientes com dor torácica apresenta costocondrite – cerca de 69% deles são mulheres. É possível que pequenos traumas repetitivos, passado de cirurgia torácica e infecções bacterianas e/ou fúngicas sejam fatores de risco, mas a exata etiologia desta doença ainda não foi elucidada.

O curso clínico da costocondrite costuma ser autolimitado, mas muitos pacientes apresentam episódios recorrentes ou sintomas persistentes.

Exame do Paciente

A dor tem início insidioso e pode estar relacionada a uma história de atividades pouco habituais para a rotina do paciente (p.ex.: pintura de um cômodo, esforço para empurrar um móvel, etc). A dor torácica é exacerbada por movimentação do tronco e/ou inspiração profunda, diminuindo com o repouso e/ou mudança de posição.

O exame físico tipicamente revela dor à palpação da ACC afetada – a ausência deste sinal significa que o diagnóstico de costocondrite deve ser reconsiderado. Surpreendentemente, muitos pacientes não se dão conta da dor localizada na parede torácica até o momento do exame.

A síndrome de Tietze caracteriza-se por edema não-purulento. A costocondrite não está associada a edema articular.

TABELA 1 – PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DA COSTOCONDRITE

• Trauma abdominal fechado
• Trauma acromioclavicular
• Trauma esternoclavicular
• Ansiedade
• Gota
• Pseudogota
• Herpes Zoster

• Infarto agudo do miocárdio
• Neoplasias pulmonares
• Pericardite
• Pleurodinia
• Policondrite
• Fibromialgia

Exames Complementares

Não existem exames laboratoriais específicos para costocondrite. As manifestações clínicas e a exclusão de outros diagnósticos diferenciais na presença de dor torácica devem guiar a solicitação dos exames complementares.

Tratamento

O passo inicial mais importante é assegurar ao paciente que seu quadro não é grave. A dor pode ser controlada com calor local, antiinflamatórios não-esteróides (AINE), infiltração local (com anestésicos e/ou corticóides), biofeedback e exercícios de alongamento. Analgésicos narcóticos raramente são necessários.

O Ibuprofeno (400-800 mg por via oral de 6/6h) inibe a reação inflamatória e a dor, possivelmente através da redução da atividade da ciclooxigenase (com conseqüente redução da síntese de prostaglandinas). A dose total não deve ultrapassar os 3,2 gramas diários. As principais contra-indicações deste AINE incluem doença úlcero-péptica, insuficiência renal, risco de hemorragia e pacientes com hipersensibilidade a aspirina, iodetos e outros AINE (devido a reações de hipersensibilidade cruzada).

O Cetoprofeno (25-50 mg por via oral de 8/8h) deve ser administrado na dose mínima necessária em pacientes de baixo peso, idosos, nefropatas ou hepatopatas. Doses acima de 75 mg não parecem aumentar os efeitos terapêuticos. A associação de cetoprofeno com aspirina aumenta o risco de efeitos colaterais. O medicamento também deve ser utilizado com cuidado durante a gestação (é considerado Classe D no terceiro trimestre de gestação), em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão e em uso de anticoagulantes.

Todo paciente diagnosticado com costocondrite deve ser orientado a evitar exercícios repetitivos e melhorar sua postura / ergonomia em casa e no trabalho.

Conclusão

A costocondrite é um distúrbio relativamente comum e deve ser considerado como uma possibilidade em todo paciente com queixa de dor torácica. O diagnóstico é essencialmente clínico e o tratamento baseia-se no uso de antiinflamatórios e orientações gerais. O prognóstico é excelente.

PALAVRAS-CHAVE: artrite, condrite, Tietze, fibrosite, angina, infarto agudo do miocárdio, fibromialgia, antiinflamatórios.

Referências Bibliográficas

1. Alatas F, Ozkan R, Metintas M, Moral H, Erginel S, Ucgun I. Relapsing polychondritis. Respirology. 2003 Mar;8(1):99-103.

2. Asadi AK. Relapsing polychondritis. Dermatol Online J. 2003 Oct;9(4):3.

3. Crovetto M, Solano D, Centeno J. Recurrent polychondritis: apropos of a case. Acta Otorrinolaringol Esp. 2003 Dec;54(10):727-30.

4. Gregory PL, Biswas AC, Batt ME. Musculoskeletal problems of the chest wall in athletes. Sports Med. 2002;32(4):235-50.

5. Hiramuro-Shoji F, Wirth MA, Rockwood CA Jr. Atraumatic conditions of the sternoclavicular joint. J Shoulder Elbow Surg. 2003 Jan-Feb;12(1):79-88.

6. Kent PD, Michet CJ Jr, Luthra HS. Relapsing polychondritis. Curr Opin Rheumatol. 2004 Jan;16(1):56-61.

7. Koul PA, Wahid A, Hussain T, Wani JI, Ahmad T, Shah BA. Relapsing polychondritis in an elderly male. J Assoc Physicians India. 2003 Nov;51:1105-6.

8. Liu CM, Hata TR, Swinyer L, Petersen MJ. Relapsing polychondritis. Int J Dermatol. 2003 Sep;42(9):707-8.

9. Nakamaru Y, Takagi D, Maeda M, Furuta Y, Fukuda S, Maguchi S. Treatment of relapsing polychondritis. Nippon Jibiinkoka Gakkai Kaiho. 2003 Mar;106(3):185-91.

10. Peebo BB, Peebo M, Frennesson C. Relapsing polychondritis: a rare disease with varying symptoms. Acta Ophthalmol Scand. 2004 Aug;82(4):472-5.

11. Saliba WR, Goldstein LH, Habib GS, Elias M. Syncope in a patient with relapsing polychondritis. Ann Rheum Dis. 2003 Dec;62(12):1244-5.

12. Saltzman DA, Schmitz ML, Smith SD, Wagner CW, Jackson RJ, Harp S. The slipping rib syndrome in children. Paediatr Anaesth. 2001 Nov;11(6):740-3.

13. Thompson LD. Relapsing polychondritis. Ear Nose Throat J. 2002 Oct;81(10):705.

14. Vroman D, Solomon KD. Images in clinical medicine. Relapsing polychondritis. N Engl J Med. 2003 Jul 17;349(3):e3.

DÓI TUDO DOUTOR!!!

Matéria da Revista Bárbara.

Para ler todo o conteúdo dessa matéria, você precisa ter em seu computador o programa chamado "Adobe".
Se vc tiver, basta clicar no título dessa postagem. Você será redirecionado para o conteúdo da matéria.

Mas caso não tenha, procure nos sites de programas (www.gratis.com.br por exemplo), e baixe-o sem qualquer custo. É gratis mesmo!

Devido ao conteúdo da matéria estar baseado nesse programa, me impossibilitou de publica-lo aqui.

Garanto que vale a pena ler essa matéria.

Boa Leitura!

Como enfrentar as dores que surgem depois do exercício físico?

O day after da malhação?

Quem faz qualquer tipo de exercício ou pratica esporte, também enfrenta o problema recorrente das dores musculares. Geralmente, estas costumam terminar depois das sessões de exercícios.

Mas existe a chamada dor muscular tardia, que ocorre entre 24 a 56 horas depois da atividade e depende quase que diretamente da intensidade, duração, esforço e do tipo de exercício realizado. A causa pode estar relacionada a microtraumatismos, inflamação aguda das fibras musculares e estiramento excessivo do tecido do músculo.

O ideal é achar a carga certa para cada momento de treinamento, o que pode ajudar a evitar as dores provocadas por estas micro-lesões.

Mas é bom ressaltar que a dor é quase sempre um sinal de alarme e não deve ser de todo desprezada. Entretanto, se for suportável, a própria rotina de exercício deve continuar ou mesmo diminuir a intensidade. Caso seja uma dor aguda, a atenção deve ser redobrada podendo ser o caso de suspensão da atividade.

Espelho, espelho meu...

O cuidado no dia-a-dia com a saúde e a beleza é uma boa maneira de manter a auto-estima elevada...

Toda pessoa sensual exerce esse fascínio porque possui qualidades como inteligência, demonstrando cultura e estar informada sobre os fatos atuais.

Por isso, nunca deixe de estudar, deixe de se instruir. Mesmo que o orçamento não permita investir em um curso, leia livros, jornais e revistas.

O visual é o cartão de visitas. Ao se descuidar, a pessoa coloca tudo a perder. Mas não faça disso uma obrigação, e sim uma redescoberta de si mesma. Para isso, dedicar alguns momentos diários para atividades que despertem prazer é fundamental.

A auto-estima também depende de um belo sorriso, por isso é importante ter dentes bonitos e bem posicionados. Se for preciso, invista em um tratamento dentário. Ninguém vai se sentir valorizado sem conseguir sorrir.

Existem pessoas que se desvalorizam na frente dos outros, e esse tipo de comportamento não é bom para nenhum relacionamento. O importante é transmitir segurança. Uma ajuda pode ser o espelho. Ao analisar cada parte do corpo, preste atenção em todos os detalhes e perceba os atributos que podem ser valorizados. Use-os como pontos fortes, como arma de sedução.

Experimente também dançar na frente do espelho. Além de relaxar, pode ser uma forma eficaz de se descobrir, como uma pessoa bonita e sensual.

Mais sabor e mais saúde

Conheça um pouco mais sobre a alimentação biológica


Você já ouviu falar da alimentação biológica? É uma filosofia que acredita que o ato de ingerir alimentos deve ter como finalidade deixar o corpo saudável,mas também agradar ao paladar e gerar prazer.

A recomendação é usar uma grande diversidade de temperos como canela, cravo, coentro, cominho, curry, páprica, pimenta, salsa, manjericão, manjerona, alho e cebola.

Esta dieta prega ainda a eliminação do álcool,de qualquer tipo de carne e ainda do fumo. Recomenda que se reduza a ingestão de café, refrigerantes, frituras, margarinas, manteigas e produtos industrializados. E indica que se utilize em larga escala as frutas, verduras, legumes, raízes, sementes e cereais.

A alimentação biológica tem como pilar, a idéia do bom senso, evitando os extremos, optando por produtos mais leves e saudáveis e deixando a mesa sempre colorida e saborosa, através da alquimia dos temperos.

Fibromialgia: uma nova visão

por:
Dr. Antonio Carlos Althoff - médico reumatologista

"Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa."

A razão da presente comunicação é colocar o colega reumatologista perante algo mais que se pode fazer para o tratamento da fibromialgia.

Trata-se de uma experiência pessoal, na qualidade de reumatologista que sou, com duas técnicas que atuam no ambiente do psiquismo de nossos pacientes: programação neurolingüística e hipnose.

A programação neurolingüística é uma remodelagem do pensamento humano. É um poderoso meio de tornar possíveis os resultados que queremos obter.

Para essa remodelagem, trabalha-se em relação às estruturas comportamentais. São maneiras de pensar sobre como agimos. A primeira estrutura é voltada para os resultados, em vez de para os problemas (procuram-se recursos para atingir os resultados desejados). A segunda estrutura é mudar as perguntas, utilizando "como"? em vez de "por quê?". A primeira ajuda a entender a estrutura do problema, enquanto a segunda só provoca justificativas e razões, sem que nada mude. A terceira estrutura é a oposição entre feedback e fracasso. O feedback faz com que não percamos o nosso objetivo de vista. O fracasso é um beco sem saída. A quarta estrutura consiste em levar em consideração as possibilidades, em vez das necessidades. Por fim, a programação neurolingüística adota uma atitude de curiosidade e fascinação, em vez de partir de pressupostos.

Com base nessas estruturas e com o uso de diversas técnicas, como ancoragem, remodelagem, padrão swish, cura rápida de fobia, reimpressão, ressignificação, metáforas, etc., usadas no campo da terapia, aprendemos a entender e a modelar nossos sucessos para que possamos repeti-los.

A hipnose (dinâmica, clássica, ericksoniana ou naturalista) apresenta diversas definições. Em termos práticos, seria a atenção focalizada através de uma indução ou de uma auto-indução, absorvendo a atenção da mente consciente; isso daria a oportunidade à mente inconsciente de se manifestar através dos fenômenos hipnóticos. É neste transe hipnótico que a mente inconsciente se manifesta em diversos níveis, sendo possível, através de sugestões, produzir as mudanças necessárias no paciente.

Para trabalhar com essas duas técnicas é necessário um preparo técnico intenso e extenso, em centros habilitados. Após esta formação, acho importante a montagem de um consultório apropriado, onde se realizam sessões de uma hora com cada paciente, geralmente semanais e, dependendo da região, o valor das sessões varia de R$ 50,00 a R$ 150,00.

A experiência até aqui obtida em praticamente dois anos de estudos e atendimento dos meus pacientes foi:

1)Você está mais próximo do seu paciente, cativa mais e a confiança mútua torna-se muito intensa.

2)O paciente sempre estará melhor (este resultado é universal) e quando isto não estiver ocorrendo, deve-se repensar o paciente ou a técnica utilizada.

3)Ao contrário do que se pensa, os resultados obtidos, ou seja, o prognóstico, é firme e duradouro e também depende da condução apropriada de cada paciente.

Quando se trabalha de forma adequada o paciente (pois é este que cria suas novas imagens e escolhe seus novos caminhos), o resultado terapêutico é fantástico e abrangente, pois, além de o mesmo parar ou diminuir seus medicamentos (analgésicos, ansiolíticos, antidepressivos), torna-se mais importante (centrado) para si mesmo e também para os que o rodeiam (seu ambiente social e familiar).

Realmente, é gratificante trabalhar com essas duas técnicas. Aos colegas interessados, aconselho-os a procurar bons centros de formação, abrir um espaço em seu consultório normal (tempo sempre há) e entender que este é o verdadeiro consultório privado.
Sucesso!

REFERÊNCIAS

1. O'Connor J, Seymour J: Introdução à Programação Neurolingüística, 2ª ed, São Paulo, Summus Editorial, 1995.

2. Dilts R: Crenças-Caminhos para a Saúde e o Bem-estar, 1ª ed, São Paulo, Summus Editorial, 1993.

3. O'Hanlon WH, Martin M: Hipnose Centrada na Solução de Problemas, 1ª ed, São Paulo, Editorial Psy II, 1995.

4. Bauer SMF: Hipnoterapia Ericksoniana Passo a Passo, 1ª ed, Campinas-SP, Editora Livro Pleno, 2000.

5. O'Hanlon WH, Davis MW: Em Busca de Soluções, 1ª ed, Campinas-SP, Editorial Psy II, 1994.

6. Poluentes F: Auto-hipnose, 4ª ed, São Paulo, Editora Cena Un, 1998.

7. Monteiro J: Práticas da Hipnose na Anestesia, 2ª ed, São Paulo, Círculo do Livro, 1985.

Rev Bras Reumatol Vol. 40 Nº 3 Mai/Jun, 2000