Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

segunda-feira, 25 de julho de 2011

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PARA FIBROMIÁLGICA

COMO TENHO RECEBIDO INÚMEROS PEDIDOS SOBRE ESSA DECISÃO, E MUITOS NÃO CONSEGUEM ACESSAR AO LINK INDICADO, ABAIXO PUBLICO INTEIRO TEOR DA DECISÃO.
ENTREGUEM AO SEU ADVOGADO, DA ÁREA PREVIDENCIÁRIA, QUE ELE SABERÁ MUITO BEM COMO ISSO PODE TE AJUDAR...


Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais

Dados do Acórdão
Processo 2006.36.00.700242-0
Relator JUIZ FEDERAL JULIER SEBASTIÃO DA SILVA
Órgão Julgador PRIMEIRA TURMA - MT
Publicação DJ-MT 04/04/2006
Data da Decisão 29/03/2006
Decisão Decide a Turma Recursal do Juizado Especial Federal de Mato Grosso, por unanimidade, negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Juiz Relator.
Ementa DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE TOTAL E PERMANENTE PARA O TRABALHO. LAUDO PERICIAL. BENEFÍCIO DEVIDO. TERMO INICIAL.
- Quanto à definição do diagnóstico, tem-se que a doença que aflige a beneficiária (fibromialgia) é verificável por exames clínicos. Ressalte-se, inclusive, que a perícia foi acompanhada por médico do INSS, que manifestou expressa concordância com os termos do laudo.
- Considerando que a incapacidade da segurada iniciou-se em 28/04/2001, bem como que a aposentadoria por invalidez é sucedâneo do benefício de auxílio-doença (recebido pela parte de 29/04/2002 a 04/06/2003 e de 31/07 a 26/09/2003), não merece reforma a sentença atacada, que fixou a data de início do benefício de auxílio-doença (29/04/2002) como termo inicial do pagamento da aposentadoria por invalidez concedida.
- Recurso improvido.
Inteiro teor RELATÓRIO

O Réu recorreu da sentença de fls. 53/56 em face de o Juízo do 1º Juizado Especial Federal Cível da Seção Judiciária de Mato Grosso ter julgado procedente o pedido inicial, condenando-o na concessão de aposentaria por invalidez à trabalhadora urbana desde a data do início do benefício (DIB) de auxílio-doença (29/04/02), compensando-se os valores pagos a título de auxílio-doença e antecipação de tutela, com acréscimo de juros moratórios e correção monetária.

Alega o Recorrente que não consta dos autos "laudo médico elaborado por médico da previdência social que ateste a incapacidade da autora para o labor posterior a 04/06/2003, quando obteve alta do benefício auxílio-doença 124106725-0, que recebia desde 29/04/2002, por ter sido considerada apta para o retorno ao trabalho". Procura ainda infirmar a perícia judicial afirmando que não foram juntados quaisquer exames ou documentos a corroborá-la. Ao final, protesta pela alteração do dies a quo do pagamento, para que seja fixado na data da apresentação do laudo pericial em Juízo. Assim, pugna pelo provimento do recurso de modo a ser declarada a improcedência do pedido inicial ou, alternativamente, para que seja alterado o termo inicial de incidência do benefício.

Contra-razões às fls. 70/2.

É o relato.

VOTO

Inicialmente, cumpre observar que o pedido inicial consiste na concessão de aposentadoria por invalidez, auxílio-doença ou amparo social ao deficiente em favor da Autora.

Procura o Recorrente desacreditar o laudo pericial, acostado às fls. 34/37, afirmando que não é crível o reconhecimento da existência de incapacidade da Recorrida desde 2001 por parte do perito do Juízo sem o apoio de exames ou documentos. Assinala que o laudo da perícia realizada administrativamente, apontando a inexistência de incapacidade a embasar a cessação do último benefício de auxílio-doença recebido pela Autora, goza de presunção de legitimidade e veracidade, não tendo sido contrariado por outro laudo realizado por médico da Previdência Social.

Ora, apesar de a Lei 8.213/91 exigir em seu art. 42, §1º, a realização de perícia médica a cargo de especialista vinculado à autarquia previdenciária, o laudo não tem o poder de contrariar, por si só, a prova pericial realizada em Juízo sob o crivo do contraditório. Registro ainda que a nomeação de perito judicial é prerrogativa do juiz, que observa apenas o Código de Processo Civil não estando obrigado a nomear prepostos da parte ré para o exercício do referido "munus" processual.

Já a ausência de exames e documentos a corroborar o laudo pericial não prejudica a conclusão do expert, porquanto não são imprescindíveis ao estabelecimento do diagnóstico de fibromialgia e sua gravidade, ante da natureza da enfermidade, conforme segue:

"O diagnóstico da fibromialgia baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientá-lo". (extraído de http://www.drauziovarella.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=45)

E ainda:

"Os exames laboratoriais e o estudo radiológico são normais e, mesmo quando alterados, não excluem o diagnóstico de fibromialgia, uma vez que esta pode ocorrer em associação a artropatias inflamatórias, a síndromes cervicais ou lombares, a colagenoses sistêmicas, à síndrome de Lyme e a tireoidopatias (WOLFE et al., 1990). Cerca de 10% dos pacientes apresentam positividade do FAN em baixos títulos (Goldenberg, 1989)". (http://www.fibromialgia.com.br/novosite/index.php?modulo=medicos_artigos&id_mat=25)

Ademais, cumpre observar que o médico do INSS manifestou expressa concordância com os termos do laudo confeccionado pelo perito judicial.

Ao final, protesta o Recorrente pela alteração do dies a quo da incidência do benefício, para que seja fixado na data de apresentação do laudo em Juízo. Considerando que a incapacidade da parte autora iniciou em 28/04/2001, bem como que a aposentadoria por invalidez é sucedâneo do benefício de auxílio-doença (recebido pela Autora de 29/04/2002 a 04/06/2003 e de 31/07 a 26/09/2003 - fls. 29 e 27), não merece reforma a sentença atacada, que fixou a data de início do benefício de auxílio-doença (29/04/2002) como termo inicial do pagamento da aposentadoria por invalidez concedida.

Desse modo, conheço do recurso e, no mérito, nego-lhe provimento.

Custas processuais indevidas e honorários advocatícios, em 10% do valor da condenação, pelo Recorrente.

É como voto.

sábado, 23 de julho de 2011

ABRAFIBRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS: 10 coisas para não dizer a alguém com Fibro por HeatherJohnson-Coleman

ABRAFIBRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FIBROMIÁLGICOS: 10 coisas para não dizer a alguém com Fibro por HeatherJohnson-Coleman

10 coisas para não dizer a alguém com Fibro por HeatherJohnson-Coleman



10 Things not to Say to Someone with Fibro by Heather Johnson-Coleman


Eu ouvi a maioria dessas ... e enquanto eu sei que eles são de pessoas bem-intencionadas, é frustrante não ter as pessoas que entendem o que eu realmente estou sentindo e passando...

Aqui estão as coisas que NÃO devem ser ditas a um paciente fibromiálgico:

1. É em sua cabeça

Esta é a coisa de todos os tempos piores e mais insultos que você poderia dizer para alguém com fibromialgia. Eu costumava lançar-se uma explicação de como FM é uma doença muito físico real, com sintomas, etc. Agora, eu simplesmente digo: Você está certo, é na minha cabeça. Pesquisadores descobriram que o seu é um problema com a forma como meu cérebro processa os sinais de dor. “Basta dizer isso”.

Espero que este artigo permita que você pense antes de comentar. Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica são doenças reais Embora a pessoa pareça que não há nada de errado, se você prestar atenção, você vai notar como eles estão cautelosamente a partir de uma posição sentada ou mais baixa de uma cadeira. Você vai notar que eles periodicamente substituem uma palavra por outra. Seu processo cognitivo funciona como se a eletricidade não pudesse atravessar a linha sem interrupção. O seu equilíbrio não é tão bom como era antes. Eles têm dificuldade de levantar um saco de batatas £ 10. Eles estão sempre física e mentalmente cansados. Esteja atento aos seus amigos com doenças crônicas, incluindo a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crônica. Sua amizade será melhor para ele.

2. Mas você não parece doente

Esse comentário coloca o paciente FM entre a rocha, num provável lugar duro. Se nos deixarmos ir e mostrar como podemos realmente sentir, as pessoas se sentem desconfortáveis e não querem estar perto de nós. Por outro lado, se conseguirmos fixar-se acima e pôr sobre uma cara brava, ninguém percebe que está doente. Se você pensar bem, a maioria das doenças crônicas são invisíveis. Meu pai tinha doença cardíaca, mas estava ótimo até o momento em que ele morreu de um ataque cardíaco fulminante. Minha mãe teve câncer no pâncreas, mas parecia bem. Ela nem sabia que algo estava errado, até que foi longe demais para tratar. Ela não "olhar doente" até o último par de semanas de sua vida quando ela estava confinada à cama. Só porque alguém não tem feridas visíveis ou uma deformidade incapacitante não significa que não é uma doença grave logo abaixo da superfície.

3.Você só precisa exercitar mais

Muitas vezes isso é uma outra maneira de insinuar que você é preguiçoso. Este comentário em particular sempre se escuta. Talvez seja porque costumava ser uma bailarina ou instrutora de aeróbica. Se mais exercícios forem a resposta, que eu seria tudo sobre ele. Sim, o exercício é um componente importante de qualquer plano de tratamento da fibromialgia, mas é apenas uma parte e tem que ser abordado de forma lenta e cuidadosamente para evitar o desencadear de uma crise.

4. Pelo menos não é fatal

Meu primeiro pensamento em resposta a este comentário é sempre: "Sim, mas às vezes eu gostaria que fosse. Pelo menos, então eu iria saber que havia um fim para a dor. "Eu raramente digo que embora, é claro que estou contente, não é fatal. Mas isso não ajuda a reduzir o nível de minha dor ou a profundidade do meu cansaço. Nem ajudam a aumentar o financiamento da investigação ou chamar a atenção para as necessidades dos pacientes com FM. Compreensivelmente, as pessoas tendem a estar mais interessados em impedir a morte do que em melhorar a qualidade de vida. Talvez eu deva começar a realmente dizer o que eu estou pensando quando alguém faz este comentário..Pelo menos ele pode obter a sua atenção.

5. Eu li sobre este um novo produto que cura fibromialgia

Isto pode ser um dos mais difíceis comentários a lidar, porque geralmente é dito por amigos bem-intencionados ou parentes que realmente querem que se sinta melhor. Os produtos são frequentemente vêm tipos de suplemento “natural” que estão sendo vendidos através de algum tipo de multi nível do plano de marketing e são muito caros. Se aqueles que fazemos sugestões são conhecidos casuais, eu geralmente só lhes digo que eu aprecio sua preocupação e vai olhar para o produto. No entanto, se é alguém perto de mim que é provável que continue a perguntar se eu tentei o produto, eu vou a explicar que existem dezenas de produtos lá fora, alegando que para curar ou pelo menos melhorar FM e eu simplesmente não posso pagar para experimentá-los todos. Leia Let The Buyer Beware para obter dicas sobre como avaliar reivindicações produto.

6. Se você tem mais sono você se sentir melhor

Bem ahhh!! Um dos grandes problemas com fibromialgia é algo que impede o organismo de ir para o estágio mais profundo do sono, quando o corpo naturalmente restaura e renova-se. Mesmo se você conseguir ficar adormecido por várias horas, você provavelmente não vai despertar sentindo-se revigorado. E medicamentos mais sono fazem pouco para ajudar você a atingir esse sono profundo. Eles podem ajudá-lo a mais horas de sono, mas provavelmente ainda não vai dar-lhe o sono profundo que você precisa.

7. Meu médico diz que a fibromialgia não é uma doença real; é apenas um diagnóstico para o cesto de lixo.

Primeiro de tudo, esse médico, obviamente, não tem acompanhado as últimas pesquisas, o que demonstra claramente que FM é uma doença muito real, física. Além disso, a data em que o FDA aprovou três medicamentos para tratar a fibromialgia e eles geralmente não aprovam medicamentos para tratar doenças imaginárias. Existem alguns médicos que dizem aos pacientes que tem fibromialgia, que se eles não conseguem descobrir o que está causando seus sintomas e só porque quer pegar os pacientes pelas costas. Mas eu tenho que questionar a ética de um médico que faria isso.


8. Meu amigo tem fibromialgia e ainda consegue trabalhar. Talvez você só precisa de um trabalho (hobby, etc.) para tomar sua mente fora a dor.

Tradução - você deve ser preguiçoso.
O fato é que a gravidade dos sintomas varia FM. Algumas pessoas têm sintomas muito leves e são capazes de continuar a trabalhar. Alguns continuam a trabalhar mais tempo do que provavelmente deveria porque não têm outra escolha, mas a sofrer tremendamente. Outros são tão deficientes que estão confinados a uma cadeira de rodas a maior parte do tempo. Enquanto se envolver em um projeto pode ajudar a distrair sua mente da dor por curtos períodos de tempo, se você tem um caso mais grave, ele não funciona bem o suficiente para lhe permitir de forma consistente de trabalho por 40 horas semanais. E não ajuda a dissipar a fadiga extrema que geralmente acompanha FM.

9. Acho que tenho isso também ... Eu estou sempre cansado

Esta declaração mostra uma incompreensão básica da gravidade da fadiga associada a FM. A fadiga da fibromialgia é muito mais do que apenas estar cansado. É um esgotamento abrangente. Você é como se alguémdo tivesse puxa seu plug, cortando sua fonte de poder. É uma espécie de como tirar as pilhas fora do coelhinho da Energizer.



10. Todos nós ficamos com mais dores e dores... à medida que envelhecemos

A dor da fibromialgia é muito mais grave do que as dores normais e as dores associadas com o envelhecimento. Pequenas coisas que não deve ferir a todos podem ser extremamente dolorosas. Além disso, a maioria das pessoas desenvolve FM muito antes que eles devem estar sofrendo relacionadas com a idade.



Fonte: http://nomorefibro.wordpress.com/
10 Things not to Say to Someone with Fibro by Heather Johnson-Coleman
10 coisas para não dizer a alguém com Fibro por HeatherJohnson-Coleman

Tradução: Google e corretor ortográfico/sintático on line - http://www.flip.pt/FLiP-On-line/Corrector-ortografico-e-sintactico.aspx por Sandra Santos

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Perícia Médica - Avaliação da dor


Termografia infravermelha auxilia na verificação de síndrome dolorosa

Data: 19/07/2011 / Fonte: Revista Proteção

As Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, também denominados LER/DORT, abrangem diversas enfermidades, sendo mais conhecidas as tendinites, tenossinovites e epicondilites, que comprometem milhares de trabalhadores. Elas prejudicam o trabalhador no auge de sua produtividade e experiência profissional, com maior incidência na faixa etária de 30 a 40 anos, sendo as mulheres mais frequentemente acometidas. A abordagem preventiva é o meio ideal e deve incluir aspectos multifatoriais relacionados ao ambiente de trabalho, uma vez que estas afecções costumam estar associadas a riscos ergonômicos oriundos de movimentos repetitivos excessivos e posturas inadequadas.

Como são múltiplos os fatores envolvidos na etiologia das LER/DORT, existe um consenso de que uma avaliação biopsicossocial, a mais completa possível, é a forma mais adequada de tratar esta questão. No entanto, em certas ocasiões, mesmo com tratamento medicamentoso há situações de difícil julgamento quanto ao retorno ao trabalho, por uma queixa persistente de não melhora dos sintomas ou quando associados a outras comorbidades, como síndrome fibromiálgica. Esta avaliação é fundamental para a Previdência Social, pois auxilia na diferenciação entre fatores relacionados a ganhos secundários e à permanência da invalidez. O que torna imprescindível ao perito lançar mão de todos os recursos que os avanços médicos colocam a sua disposição. Partindo da necessidade de se estabelecer um diagnóstico diferencial entre LER/DORT, síndrome fibromiálgica e outras doenças reumatológicas, tem sido discutida a utilização de alguns parâmetros clínicos e exames complementares que concorrem para um diagnóstico mais preciso.

A termometria cutânea por termografia infravermelha é um método relativamente novo em perícia médica e tem contribuído na avaliação neuromusculoesquelética de pacientes com dores crônicas, auxiliando na identificação etiológica da dor, especialmente quando acometidos os tecidos moles.

Marcos Leal Brioschi, Francisco Silva, Daniel Colman, Eduardo Adratt e Cristiane Laibida

Leia o artigo na íntegra na Edição 235 da Revista Proteção.

Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom

Fonte: http://www.protecao.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=JajbJayA

:: Jornal da Manhã :: [38 anos]

COMO TRATAR A FIBROMIALGIA
Por: Dr. José Fábio Lana - 03/07/2011

:: Jornal da Manhã :: [38 anos]

Psicólogo Marcos Maximino : Psicoterapia Cognitiva, Psicoterapia Comportamental

APRENDER MAIS UM POUCO.... FIBRO, FC E DOR NAS COSTAS

Psicólogo Marcos Maximino :E DOR Psicoterapia Cognitiva, Psicoterapia Comportamental

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Oração de São Francisco de Assis (um lindo mantra)

Independente de sua crença, religião, filosofia, todos temos em comum um objetivo: A PAZ!

Se você não conhece esta oração, sinta-se à vontade para conhece-la.
Se você já a conhece, nunca é demais ouvi-la novamente. Faz refletir e pensar!

O que vale a pena???

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ISTOÉ Independente - Medicina & Bem-estar

Seja qual for o tipo de dor crônica... vale a pena ler esta matéria.

Novas técnicas, novos conceitos, novas visões, novos estudos...

Não só quem tem fibromialgia sofre com dor constante.

A fibromialgia é um tipo de dor crônica. Esses estudos apresentados nessa matéria da Revista Isto É, pode ser que estejam chegando a ver a luz no fim do túnel...




ISTOÉ Independente - Medicina & Bem-estar

quarta-feira, 13 de julho de 2011

dia 12 de setembro de 2011

dia 12 de setembro 2011 será um dia especial em varios países, já aderiram a manifestação mundial nesta data.vamos exigir direitos dosportadores de fibromialgia.tratamento e medicamentos gratuitos de boa qualidade.exigir direitos previdenciários.
nossa organização grantirá nossa vitória.
por isso comece a se mexer,sua familia,amigos.

DIA 12 DE SETEMBRO.DIA MUNDIAL DE LUTA DOS FIBROMIALGICOS.

domingo, 15 de maio de 2011

Sensibilidade a flor da pele


Fibromialgia é doença, sim

Sensibilidade a flor da pele
A ciência comprova que a fibromialgia é, sim, uma doença física. E conviver com esse problema, responsável por dores que nunca vão embora, nem sempre é um caminho de espinhos

por Kátia stringueto
design Glenda capdeville
fotos Gustavo arrais

Dói. E como dói. Ontem, hoje, amanhã. Dói sempre. Às vezes mais, às vezes menos. Mas parar de doer é raro. Dor nos ombros, nos braços, nas costas, nas pernas, na cabeça, nos pés. Quem tem fibromialgia conhece bem o corpo. Todo ele reclama. A ponto de, em momentos de crise, um toque delicado como o de uma flor incomodar. Abraços e carinhos muito desejados também machucam quando a sensibilidade ultrapassa os níveis de normalidade e bate asas, voando longe do controle. E uma situação assim demorou para ser considerada um mal físico. Era confundida com depressão e estresse. Por falta de informação — e diagnóstico —, os pacientes ainda tinham que sofrer na alma o transtorno que a dor já impingia ao corpo.

Agora esse capítulo mudou. Evidências comprovam que fibromialgia é doença física, sim. Não se trata de uma síndrome invisível. “Há trabalhos científicos mos trando que o portador apresenta alterações na anatomia cerebral”, defende o reumatologista Roberto Ezequiel Heymann, coord enador do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital São Paulo, na capital paulista.

Um desses estudos foi apresentado no final de 2008 na França. Graças a um exame por imagem chamado Spect (sigla em inglês para tomografia computadorizada por emissão de fóton), os médicos do Centro Hospitalar Universitário de La Timone, em Marselha, constataram que no cérebro de 20 mulheres com esse tipo de hipersensibilidade havia um fluxo maior de sangue em regiões que identificam a dor. Paralelamente, notaram uma queda de circulação na área destinada a controlar os estímulos dolorosos. Nas dez voluntárias saudáveis que participaram da pesquisa, nenhuma alteração foi detectada. A investigação se soma a outros dados consagrados sobre a presença do distúrbio, como o aumento dos níveis de substância P, o neurotransmissor que dispara o alarme dolorido, e a menor disponibilidade de serotonina, molécula que avisa o sistema nervoso que a causa do tormento já passou.

No Brasil, um estudo inédito corrobora a tese de que os fibromiálgicos têm o sofrimento que alegam. O médico Marcos Brioshi, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, analisou 223 pacientes submetidos à termometria, um exame que transforma o calor do corpo em imagem — quanto mais vermelha, maior a circulação sanguínea no alvo da sensação desagradável.

O especialista verificou que, nos casos de fibro, três sinais são característicos: um manto que cobre o peito e as costas, uma máscara em torno dos olhos e extremidades frias. “A avaliação clínica ainda predomina, mas esse método complementar ajuda no diagnóstico, distinguindo o problema de outras doenças crônicas, como a artrite”, diz o termologista.
Confirmada que a fibro está longe de ser uma doença psíquica, a pergunta que ainda não foi respondida é por que ela acontece. “Quando soubermos a sua origem, conseguiremos acabar com a causa e encontrar a cura”, diz o neurocirurgião Claudio Fernandes Correa, também do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Por enquanto, o que se conhece são os gatilhos do terrível incômodo — fatores que desencadeiam a crise, como o estresse pós-traumático —, além dos meios de minimizar o quadro e devolver qualidade de vida aos pacientes. Nesse ponto, há novidades.

Um considerável número de médicos acredita que, no futuro, a associação de drogas como antidepressivos e neuromoduladores, a nova alcunha dos anticonvulsivantes, terá efeito sinérgico na briga contra a dor. É que, enquanto o antidepressivo eleva a oferta de serotonina e noradrenalina, sedativos naturais do sistema nervoso, os neuromoduladores alteram a transmissão do estímulo doloroso para o cérebro, diminuindo os níveis da tal substância P.

A bomba de morfina, outra estratégia medicamentosa para aliviar o suplício, por sua vez parece estar à beira do descarte. “Drogas como os opioides, com exceção do tramadol, não são muito eficazes nas pessoas fibromiálgicas”, conta Heymann. O consenso é que na cesta de cuidados não podem faltar remédios, atividade física aeróbica e acompanhamento psicoterápico (veja o quadro acima). Um exemplo: caminhar de três a quatro vezes por semana, durante 30 minutos, libera substâncias prazerosas como as endorfinas e relaxa a musculatura. Alguns portadores que seguem esse receituário chegam até a dispensar a medicação.

Uma última informação, não menos importante, é o olhar para o que vai no prato. Quem apresenta quadros de dores crônicas precisa de proteína, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Os medicamentos costumam dificultar a absorção desses nutrientes e essa carência pode estar relacionada ao aumento do desconforto generalizado. “Basta imaginar que, se há falta de proteína, o corpo vai roubá-la dos músculos, que ficam ainda mais sensíveis”, explica Marco Dias Leme, nutricionista do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas de São Paulo. De qualquer forma, cresce a certeza de que o indivíduo com fibromialgia merece uma dedicação tão respeitosa quanto global.

FIBROMIALGIA ASSOCIAÇÃO (1)

FIBROMIALGIA ASSOCIAÇÃO (1)

domingo, 24 de abril de 2011

os 10 piores alimentos para saúde


Assunto: Os 10 piores alimentos da atualidade!!!!!


Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde
Postado em Vida e Saúde em 08/04/2011 às 15h00
por Redação EcoD
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Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: Sorvete

sorvete.jpg
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: Salgadinho de milho
salgadinho-milho.jpg
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: Pizza
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Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: Batata frita
batata-frita.jpg
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: Salgadinhos de batata
salgadinho-batata.jpg
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: Bacon
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Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: Cachorro-quente
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Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: Donuts (Rosquinhas)
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Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: Refrigerante
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Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: Refrigerante Diet
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“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estudo questiona uso da acupunctura para tratar dores

Um trabalho publicado na revista especializada «Pain» analisou 57 revisões de estudos feitas na Europa, Ásia, nos EUA e no Canadá sobre a eficácia da acupunctura contra as dores de cabeça, ombros, coluna ou causadas por fibromialgia, cancro, artrite reumatóide e cirurgias.
De acordo com os autores, foram encontrados resultados conclusivos e positivos do tratamento com agulhas só para dores no pescoço. Já para os outros casos, não se comprovou a eficácia da técnica.
Os investigadores, das universidades de Exeter e Plymouth, no Reino Unido, e do Instituto de Medicina Oriental da Coreia do Sul, destacam que uma das revisões mais recentes e com melhor metodologia concluiu que a acupunctura simulada (com palitos que não penetram na pele) teve os mesmos bons resultados que a feita com agulhas, para tratar dores nas costas.
Isso sugere, diz a pesquisa, que a melhoria observada se deve a «efeitos não específicos», ou placebo, como convicção do terapeuta ou entusiasmo dos pacientes.
De acordo com o presidente da Sbed (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor), João Batista Garcia, essa conclusão gera cepticismo quanto à terapia. «Mesmo pesquisas de alta qualidade [incluídas no estudo] não provaram efeito benéfico.»
Outra conclusão «alarmante», segundo Garcia, que é professor na Universidade Federal do Maranhão, são os efeitos colaterais relatados.
A maioria deles foi decorrente de infecções bacterianas por agulhas contaminadas, tratadas com antibióticos. Mas quatro pacientes tiveram os seus pulmões perfurados e morreram.
Num comentário publicado com a pesquisa, a médica Harriet Hall, que se auto-denomina «céptica», classifica a acupunctura como «nem eficaz nem inofensiva».
«A acupunctura é o melhor placebo que existe», afirmou a americana. «A terapia combina uma mística oriental a um ritual elaborado. O paciente relaxa durante o tratamento, e o terapeuta é persuasivo, confiante e carismático.»
Para o médico Hong Pai, do HC de São Paulo, a falta de eficácia e os efeitos colaterais anotados na pesquisa devem-se à falta de experiência dos terapeutas em muitos países.
«Os meus alunos fazem 600 horas de formação e ainda não são perfeitos. Imagine quem tem 100 ou 120 horas [como nos países europeus]?»
O especialista chinês, que trabalha no HC desde 1989, afirma que a equivalência entre a acupunctura placebo e a real pode acontecer em alguns casos, porque algumas dores exigem estimulação só superficial dos ponto.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=504923&page=0 (Portugal)

Pelo visto... TODOS GOSTARAM

Estamos nos encontrando no Facebook!
Hoje foi a primeira experiência!
Acho que está sendo proveitoso para quem precisa de ajuda, e para quem quer ajudar também.

Se você quer encontrar quem te entende, porque sofre com os mesmos problemas que a fibromialgia causa, ou se você conhece bastante sobre essa síndrome, ou mesmo se você quer ajudar um(a) fibromiálgico(a) apenas por solidariedade... nos encontramos por lá.

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Até lá!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

ansiedade e depressão

Muito embora os atuais manuais de classificação de doenças mentais tratem separadamente os quadros ansiosos dos afetivos, pesquisas e autores têm se preocupado em estabelecer relações entre esses dois estados psíquicos. Kendell (1983), ao longo de cinco anos de observação constata que o diagnóstico de Depressão passa para Ansiedade em 2% dos casos e, no sentido contrário, da Ansiedade para a Depressão em 24% dos casos.

Pode-se constatar também que antigos quadros ansiosos costumam evoluir no sentido da Depressão (Roth e cols. 1972, 1982). Lesse (1982) sustenta ainda a idéia da evolução do estresse para Ansiedade e em seguida para Depressão.

São conhecidos os expressivos sintomas depressivos em doentes com transtornos ansiosos e parece não se justificar, simplesmente, falar em Depressão secundária. Fawcet (1983) encontra sintomas depressivos em 65% dos ansiosos e Roth (1972), detecta em grande número de pacientes, simultaneamente irritabilidade, agorafobia, Ansiedade, culpa e agitação.



Gráfico acima: Entre os pacientes diagnosticados portadores de ansiedade, 65% apresenta sintomas francamente depressivos.


O medo, por exemplo, seja de características fóbica ou não, reflete sempre uma grande insegurança e pode aparecer tanto nos Transtornos de Ansiedade quanto nos Transtornos Afetivos de natureza depressiva.

A associação da Depressão com Crises de Pânico foi encontrada, inicialmente, em proporções que variam de 64 a 44% dos casos (Clancy e cols. 1978) . Os quadros ansiosos com ou sem Depressão secundária, não diferem do ponto de vista da idade de instalação, duração, tentativas de suicídio, história familiar, para esses dois autores.

O estudo de, Stavrakaki e Vargo (1986), onde são reavaliadas pesquisas dos últimos 15 anos, sugere três tipos de abordagem da questão Ansiedade versus Depressão:

1- Ansiedade e Depressão diferem qualitativamente;
2- Ansiedade e Depressão diferem quantitativamente e;
3- Ansiedade se associa à Depressão.

Ansiedade e Depressão: comorbidade, causa ou conseqüência?
Atualmente tem-se enfatizado muito a teoria unitária, pela qual a Ansiedade e a Depressão seriam duas modalidades sintomáticas da mesma afecção. As atuais escalas internacionais de Hamilton para avaliação de Depressão e de Ansiedade, não separaram nitidamente os dois tipos de manifestações. Outras escalas anteriores também mostravam a mesma indiferenciação entre os dois quadros emocionais (Johnstone e cols, 1986, Mendels, 1972).

A tendência unitária Ansiedade-Depressão se reforça ainda na eficácia do tratamento com antidepressivos, tanto para quadros ansiosos, como é o caso do Pânico, Fobia Social, do Transtorno Obsessivo-Compulsivo e mesmo da Ansiedade Generalizada, quanto para os casos de Depressão, com ou sem componente ansioso importante.

O número de autores que não acreditam na Ansiedade e Depressão como sendo a mesma coisa, aos quais nos juntamos, é expressiva maioria, entretanto, quase todos reconhecem existir alguma coisa em comum nesses dois fenômenos. Acreditamos, pois, na necessidade quase imperiosa de um substrato afetivo e de carater depressivo para que a ansiedade se manifeste patologicamente. O mesmo requisito afetivo não se necessita para a ansiedade normal e fisiológica. Talves seja por isso que os quadros ansiosos respondem tão bem à terapêutica antidepressiva.

Causa ou Conseqüência ?
Saber com certeza se a Ansiedade pode ser uma das causas de Depressão ou se, ao contrário, pode surgir como conseqüência desta ou, ainda, se uma nova entidade clínica independente se constitui quando ambos fenômenos coexistem num mesmo paciente, tem sido uma questão aberta à pesquisas e reflexões.

Strian e Klicpera (1984) consideram um quadro unitário de Depressão-Ansiedade e Clancy e cols (1978) constata que o humor depressivo antecede com freqüência ao primeiro ataque de pânico. Há observações do Transtorno Ansioso aparecer em pessoas com caráter predominantemente depressivo (Lader, 1975), e considera o paciente ansioso como portador de um tipo de Depressão endógena (Salomon, 1978). Ansiedade e Depressão são cogitados também como aspectos diferentes do mesmo Transtomo Afetivo por Downing e Rikels (1974).

O atual Transtorno Depressivo Persistente (Distimia), com ou sem a sintomatologia somática, foi cogitado como reflexo de sintomas depressivos mais francos e profundos, enquanto os quadros ansiosos seriam os casos onde o afeto depressivo se manifestaria atipicamente (Gersh e Fowles, 1979).

Mineka (1998) estuda a base cognitiva da Ansiedade-Depressão sob o enfoque da percepção humor-congruente dos estados ansiosos. De fato, a insegurança típica dos estados ansiosos podem ser melhor entendida à luz de uma auto-percepção pessimista e de uma representação temerosa da realidade, ambos de conotação depressiva. Monedero (1973), inclui no capítulo Afetividade, com igual destaque, as reações vivenciais anormais, depressão, mania e angústia. Considera a angústia como um temor de algo que vai acontecer e a Ansiedade como um temor atual, caracterizado pela procura e impaciência apressada. Nota-se o componente humor-congruente depressivo da Ansiedade.

Há ainda autores que admitem a Depressão como uma complicação freqüente dos transtornos ansiosos ou que os sintomas ansiosos são comuns nas doenças depressivas primárias (Rodney, 1997). Causa ou conseqüência? Aceitam o fato de pacientes com Depressão primária apresentarem estados ansiosos graves (Cunningham, 1997). A maioria dos autores, entretanto, afirma que pacientes com pânico primário, com pânico complicado pela Depressão, com Depressão Primária complicada por pânico ou com Depressão Primária, oferecem sérias dificuldades clínicas para se delimitar nitidamente os estados ansiosos e os depressivos.

Uma terceira posição, há tempos cogitada, é a Ansiosa-Depressiva como uma doença emancipada da Ansiedade Generalizada e da Depressão Maior (Stavrakaki, 1986). Esta hipótese unitária, mas diferente daquela que consiedera Ansiedade e Depressão como faces de uma mesma doença, também era sustentada por Paykel (1971) e por Downing e Rikels (1974). Schatzberg e cols (1983) dizem que os pacientes com quadros mistos de Ansiedade e Depressão, exigem terapias diferentes dos grupos isolados. Observam esses autores que quando as duas síndromes coexistem, a evolução é mais crônica, a resposta é menor às terapias convencionais e o prognóstico é pior.

Sonenreich e cols. (1991) afirmam que Ansiedade e Depressão combinadas representam um quadro separado, quantitativa e qualitativamente em muitos aspectos importantes, quer do transtorno ansioso, quer do transtorno afetivo.

Componente Genético
Geneticamente se constata que pacientes com Depressão Maior associada ao pânico tinham, entre os parentes de primeiro grau, uma percentagem muito aumentada de pessoas com Depressão Maior associada à transtornos ansiosos (fobias, transtorno de pânico, Ansiedade generalizada) e de pessoas alcoolistas em comparação com os parentes de portadores de Depressão Maior mas sem distúrbios ansiosos.

A presente observação sugere que a Depressão Maior e o Transtorno do Pânico podem ter em comum uma diátese subjacente. Entre os pacientes com Depressão Maior e Ansiedade Generalizada aumenta a freqüência de parentes com Transtorno Ansioso, em comparação com os controles normais. Mas essa relação não acontece em relação aos pacientes com Depressão Maior sem ansiedade. A mesma coisa no caso da Depressão Maior associada com fobias (Sonenreich, Corrêa e Estevão, 1991).

Vários estudos são contraditórios no que diz respeito aos estudos genéticos dos depressivos e dos ansiosos. Parte desses estudos apontam relações fenotípicas entre os casos de Ansiedade e os de Depressão, outros separam a Ansiedade da Depressão e outros ainda, identificam um subgrupo de Depressão Ansiosa. Para complicar, alguns desses estudos contestam haver maior número de distúrbios afetivos entre os parentes de ansiosos do que na população geral (Leckman e cols, 1984).

Segundo Stavrakakis e Vargo, os trabalhos de Koth identificam mais neuróticos nas famílias dos ansiosos, Valkenburg identifica mais deprimidos nas famílias dos pacientes com transtornos afetivos primários e Crowe encontra mais Transtornos do Pânico nas famílias de pacientes com neurose ansiosa.

Antecedentes Pessoais
Para Raskind e cols (1982), os pacientes com crises de pânico tiveram uma infância vivida em ambiente mais difícil e, freqüentemente, sofreram mais distúrbios depressivos. Os quadros de Ansiedade de Separação na Infância aparecem como antecedentes pessoais da Síndrome do Pânico em trabalhos de Klein (1974). Ele separa tais pacientes daqueles com Ansiedade Generalizada e Antecipatória, sem ataques de pânico.

Confirmando o aspecto contraditório das tentativas em diferenciar ou igualar a Ansiedade à Depressão, Hoehn-Saric (1982), por sua vez, não constata diferença alguma entre os dois grupos do ponto de vista da história infantil.

Resposta à Terapêutica
A posição unitária da Ansiedade e Depressão pode ser defendida pelo fato dos ansiosos respondem muito bem ao tratamento antidepressivo (Kelly e cols, 1970; Sargant, 1962 in. Kelly). Alguns autores enfatizam o fato de certos antidepressivos terem melhor efeito do que os benzodiazepínicos nas depressões e nas ansiedades (Johnstone e cols, 1986) e é clássico o fato das neuroses fóbicas e obsessivas responderem à terapia antidepressiva.

As obsessões que respondem à terapia antidepressiva são consideradas secundárias a um desequilíbrio tímico de natureza depressiva (Duhais, 1984). Angst (1974) constata entre a Depressão e a Ansiedade uma forte identidade. "Pensamento recente favorece a hipótese de que os transtornos depressivos e ansiosos têm origem comum", A sobreposição não se dá apenas nos sintomas depressivos e ansiosos mas, também, através de um espectro comum de ação dos antidepressivos e ansiolíticos.

Para Stavrakaki e Vargo (1986), a posição unitária entre Ansiedade e Depressão é baseada na superposição da sintomatologia das duas síndromes, na falta de estabilidade do diagnóstico clínico entre elas, na similaridade de pacientes ansiosos com os sem Depressão secundária em diversas variáveis, na tendência dos pacientes com estados ansiosos prolongados para desenvolver sintomas depressivos, no fracasso em se achar dimensões nitidamente separadas de Ansiedade e Depressão pelas escalas de auto-avaliação e de avaliação e na falta de respostas específicas ao tratamento medicamentosos.

A constatação do envolvimento dos receptores 5HT (serotonina), conhecidamente implicados na Depressão, na sintomatologia da Ansiedade parece ser um importante ponto de partida para a identidade dos dois fenômenos psíquicos como tendo uma raíz comum (Bromidge e cols, 1998, Kennett e cols, 1997), seja do ponto de vista etiológico, seja terapêutico.

Apesar de estudos eletroencefalográficos e sonográficos apontarem, na década passada, diferenças entre os quadros depressivos e ansiosos (Akiskal, 1986), onde a fase REM se instala mais cedo na Depressão que na Ansiedade, continua havendo uma identidade muito grande entre estes dois estados emocionais no que diz respeito ao tratamento farmacológico.

O estudo de Kahn e cols (1986), que também separa estados ansiosos de depressivos com base nas escalas de Hopkins Symptom Checklist, Hamilton, RDC, Escalas Covi, Raskin, reconhece a superioridade dos antidepressivos aos ansiolíticos tanto no tratamento da Ansiedade, quanto da Depressão. Por outro lado, apesar dos estados ansiosos responderem signficativamente aos antidepressivos, da mesma forma com que respondem aos ansiolíticos benzodiazepínicos, estes últimos não se prestam ao tratamento dos estados depressivos com eficácia (Cunningham LA, 1997). Kuzel (1996) também reconhece a eficácia dos benzodiazepínicos para o tratamento da Ansiedade Aguda mas recomenda antidepressivos para o tratamento dos estados ansiosos de longa duração.

Conclusão
A revisão sobre esse tema acaba sempre contrapondo trabalhos de autores que defendem três tendências diversas; a unidade dos distúrbios ansiosos e depressivos como sendo o mesmo fenômeno, a dualidade entre esses dois estados afirmando tratar-se de distúrbios diferentes e as formas mistas como uma entidade específica com sintomas depressivos e ansiosos.

Tais diferenças são, sem dúvida, decorrentes das diversas maneiras de se conceituar esses estados emocionais e das diversas metodologias dos trabalhos científicos. As diferenças vão da conceituação semântica, calcada na multiplicidade de conceitos de Ansiedade e Depressão, até a interpretação metodológica das observações.

As diferentes pesquisas têm demonstrado não existir até agora uma posição inequívoca para o problema das relações entre Depressão e Ansiedade. Diante dessa polêmica vamos encontrar sempre circunstâncias onde estes quadros se associam.

Embora não possamos saber ainda, com certeza, se Ansiedade e Depressão são a mesma doença, ao menos tem sido consensual o fato dos antidepressivos atuarem satisfatoriamente nos quadros ansiosos tanto quanto nos depressivos (Feighner, 1996). Ainda que o termo comorbidade de Ansiedade e Depressão satisfaça uma postura politicamente correta, a pouca diferença de resultados no tratamento desses quadros com antidepressivos, notadamente os ISRS, aponta para uma satisfatória solução clínica (Rodney e cols, 1997, Kuzel RJ, 1996).



Ballone GJ - Depressão e Ansiedade - in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2007.



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domingo, 24 de outubro de 2010

MINHA DOR (Marisa Bueloni)

"Temos de lutar. E dar o melhor de nós.
Por enquanto segue um poema. Deus a abençoe. Um forte abraço, Ma
(Veja se dá para colocar meu poema naquele site sobre fibromialgia, ou sobre dor, não lembro. Se quiser, pode publicar. Agradeço a honra! - Ma)"

Minha dor

Marisa Bueloni

Minha dor se dissolve na poesia
Tal qual um antiácido na água
Meu corpo se verga em plena algia
Na força desta pena, desta mágoa

Se apenas mágoa fosse, não doeria
A dor que de mim jorra e deságua
Na noite, dissolvo-me em poesia
E ao Céu entrego o instante desta frágua

Gotas, cápsulas e um comprimido
Silente e vagarosa homeopatia
Acalmam e consolam meu gemido

Exponho-me ao Deus tão exigido
Ao Pai de quem sou filha e sou cria:
"Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido!".

Caríssima Marisa, publico aqui a sua poesia, e ao mesmo tempo convido-a para juntar-se a nós, guerreiros e guerreiras de fibra, mesmo não sendo portadora de fibromialgia. Temos este blog e também o orkut da Associação Fibromialgia .

Eneide Sena Macambira Bastos - Uma Guerreira de Fibra!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

o 1º neuroestimulador recarregável a tirar a dor crônica no Japão

O primeiro neuroestimulador recarregável a tratar da dor crônica no Japão

Quinta-Feira, 14 de Outubro de 2010
St. Jude Medical anuncia aprovação do primeiro neuroestimulador recarregável a tratar da dor crônica no Japão.

O estimulador da medula espinhal Eon Mini - o menor neuroestimulador do mundo e o de maior vida útil entre os recarregáveis para tratamento da dor crônica - combina o conforto para o paciente com a maior longevidade da bateria, de 10 anos.

ST. PAUL, Minnesota, 30 de setembro de 2010 (BUSINESS WIRE) -

St. Jude Medical, Inc. (NYSE: STJ), uma empresa global de equipamentos médicos, anunciou hoje a aprovação pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Japão (MHLW) do sistema de estimulação da medula espinhal Mini Eon (TM). Sendo o menor do mundo e o neuroestimulador recarregável mais durável, o dispositivo Eon Mini é o primeiro estimulador de medula espinhal recarregável a ser aprovado para uso no Japão. Estimuladores da medula espinhal tratam da dor crônica do tronco e membros e a dor de uma cirurgia falha nas costas, entregando leves impulsos elétricos na medula espinhal, que interrompem ou mascaram a transmissão de sinais de dor para o cérebro.

Ligeiramente maior do que um relógio de pulso, o neuroestimulador Eon Mini tem um perfil de 10 mm de espessura e pesa 29 gramas (cerca de 1 oz.). Além disso, o dispositivo tem a maior profundidade de implante recomendada que qualquer dispositivo recarregável de estimulação da medula espinhal. O perfil fino e maior profundidade de implante do neuroestimulador o torna potencialmente menos perceptível e mais confortável para os pacientes. Seu tamanho reduzido também permite uma menor incisão, o que dá aos médicos uma maior flexibilidade na seleção do local do implante.

"A neuroestimulação oferece aos pacientes com dor crônica uma terapia que pode trazer alívio sustentável", disse Chris Chávez, presidente da Divisão de Neuromodulação da St. Jude Medical. "A aprovação japonesa do neuroestimulador Eon Mini representa um passo importante para a ampliação da disponibilidade de terapia. "

Mesmo com seu tamanho reduzido, o neuroestimulador Eon Mini tem a maior vida útil da bateria que qualquer dispositivo de estimulação da medula espinal recarregável atualmente no mercado. É o único neuroestimulador recarregável de tamanho reduzido a receber a aprovação de longevidade de 10 anos da bateria. Isso significa que o dispositivo deve fornecer terapia sustentável e manter um intervalo razoável para recarregas por pelo menos 10 anos de uso em altas configurações. A longevidade da bateria do dispositivo também pode significar que os pacientes necessitem de menos cirurgias de troca do dispositivo devido à bateria.

Além disso, o dispositivo Eon Mini apresenta as seguintes vantagens:

Um recurso avançado de programação que permite aos médicos gerenciarem até oito áreas de dor ao mesmo tempo tratando de dores de padrões complexos.
Um cabeçote com 16 contatos que é compatível com todos os eletrodos de neuroestimulação da St. Jude Medical, dando aos médicos mais controle na concepção do sistema ideal para alívio da dor.
Tecnologia aprimorada de microchip e software (NeuroDynamix (TM)) que continuamente seleciona o modo de gerenciamento de energia mais eficiente, preservando a capacidade da bateria e garantindo a aplicação da terapia.
Circuitos de corrente continua que ajustam automaticamente a potência de saída para entregar uma terapia consistente ao longo do tempo.
Um sistema de recarga totalmente portátil que permite aos pacientes a liberdade de confortavelmente recarregar a bateria durante uma caminhada, enquanto cozinham uma refeição ou faze compras.
"Com o neuroestimulador Eon Mini temos agora condições de oferecer aos médicos o melhor produto da categoria para ajudá-los a satisfazer as necessidades dos pacientes que necessitam de um sistema de controle da dor crônica menor, de longa duração e recarregável", disse William Phillips , presidente da St. Jude Medical Japão. "O lançamento do sistema de estimulação da medula espinhal Eon Mini - a primeira tecnologia recarregável no Japão - é uma excelente adição ao nosso crescente portfólio de produtos para neuroestimulação disponível a partir da St. Jude Medical Japão".

A dor crônica é uma condição largamente sub-tratada e mal entendida que afeta milhões de pacientes no mundo inteiro. A Organização Mundial de Saúde, em conjunto com a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), relata que um em cada cinco pessoas sofre de dor crônica moderada a grave.

Três décadas de tecnologia de neuroestimulação de ponta

Mais de 75.000 pacientes em 40 países receberam um neuroestimulador da St. Jude Medical. Pacientes podem obter mais informações sobre terapias de neuromodulação em www.PowerOverYourPain.com ou www.sjm.co.jp/general/nerve/index.html (em inglês).

Sobre a St. Jude Medical

A St. Jude Medical desenvolve tecnologia médica e serviços que buscam colocar mais controle nas mãos daqueles que tratam pacientes cardíacos, neurológicos e pacientes com dores crônicas mundialmente. A empresa é dedicada a promover a prática da medicina reduzindo os riscos, sempre que possível e contribuir para resultados positivos para cada paciente. A St. Jude Medical está sediada em St. Paul, Minnesota e tem quatro áreas principais de foco que incluem: gerenciamento do ritmo cardíaco, fibrilação atrial, cardiovascular e neuromodulação. Para obter mais informações, por favor, visite sjm.com.

Declaração Prospectiva

Este press-release contém declarações prospectivas dentro do significado da Private Securities Litigation Reform Act de 1995 dos EUA que envolvem riscos e incertezas. Essas declarações prospectivas incluem as expectativas, planos e perspectivas para a empresa, incluindo os potenciais sucessos clínicos, antecipando as aprovações regulatórias e os lançamentos futuros, além de projeções de receitas, margens, lucros e participação de mercado. As declarações feitas pela empresa são baseadas em expectativas atuais da gerência e estão sujeitas a certos riscos e incertezas que podem causar resultados reais que difiram materialmente daqueles descritos nas declarações prospectivas. Estes riscos e incertezas incluem condições de mercado e outros fatores além do controle da empresa e os fatores de risco e outras declarações de aviso descritos nos arquivos da empresa junto à SEC, incluindo àqueles descritos nas seções de Fatores de Risco e Prevenção no Relatório Trimestral da empresa no Formulário 10 -Q para o trimestre fiscal encerrado em 03 de abril de 2010. A empresa não pretende atualizar essas declarações e não assume nenhuma obrigação de qualquer pessoa a prestar qualquer atualização sob nenhuma circunstância.

FONTE: St. Jude Medical, Inc.

Galeria de Imagens/Multimedia disponível: http://www.businesswire.com/cgi-bin/mmg.cgi?eid=6449071&lang=en