Seja Bem Vindo ao Universo do Fibromiálgico

A Abrafibro - Assoc Bras dos Fibromiálgicos traz para você, seus familiares, amigos, simpatizantes e estudantes uma vasta lista de assuntos, todos voltados à Fibromialgia e aos Fibromiálgicos.
A educação sobre a Fibromialgia é parte integrante do tratamento multidisciplinar e interdisciplinar ao paciente. Mas deve se estender aos familiares e amigos.
Conhecendo e desmistificando a Fibromialgia, todos deixarão de lado preconceitos, conceitos errôneos, para darem lugar a ações mais assertivas em diversos aspectos, como:
tratamento, mudança de hábitos, a compreensão de seu próprio corpo. Isso permitirá o gerenciamento dos sintomas, para que não se tornem de difícil do controle.
A Fibromialgia é uma síndrome, é real e uma incógnita para a medicina.
Pelo complexo fato de ser uma síndrome, que engloba uma série de sintomas e outras doenças - comorbidades - dificulta e muito os estudos e o próprio avanço das pesquisas.
Porém, cientistas do mundo inteiro se dedicam ao seu estudo, para melhorar a qualidade de vida daqueles por ela atingidos.
Existem diversos níveis de comprometimento dentro da própria doença. Alguns pacientes são mais refratários que outros, ou seja, seu organismo não reage da mesma forma que a maioria aos tratamentos convencionais.
Sim, atualmente compreendem que a síndrome é "na cabeça", e não "da cabeça". Esta conclusão foi detalhada em exames de imagens, Ressonância Magnética Funcional, que é capaz de mostrar as zonas ativadas do cérebro do paciente fibromiálgico quando estimulado à dor. É muito maior o campo ativado, em comparação ao mesmo estímulo dado a um paciente que não é fibromiálgico. Seu campo é muito menor.
Assim, o estímulo dispara zonas muito maiores no cérebro, é capaz de gerar sensações ainda mais potencialmente dolorosas, entre outros sintomas (vide imagem no alto da página).
Por que isso acontece? Como isso acontece? Como definir a causa? Como interromper este efeito? Como lidar com estes estranhos sintomas? Por que na tenra infância ou adolescência isso pode acontecer? Por que a grande maioria dos fibromiálgicos são mulheres? Por que só uma minoria de homens desenvolvem a síndrome?
Estas e tantas outras questões ainda não possuem respostas. Os tratamentos atuais englobam antidepressivos, potentes analgésicos, fisioterapia, psicoterapia, psiquiatria, e essencialmente (exceto com proibição por ordem médica) a Atividade Física.
Esta é a parte que têm menor adesão pelos pacientes.
É dolorosa no início, é desconfortante, é preciso muito empenho, é preciso acreditar que a fase aguda da dor vai passar, trazendo alívio. Todo paciente precisa de orientação médica e/ou do profissional, que no caso é o Educador Físico. Eles poderão determinar tempo de atividade diária, o que melhor se adequa a sua condição, corrige erros comuns durante a atividade, e não deixar que o paciente force além de seu próprio limite... Tudo é comandado de forma progressiva. Mas é preciso empenho, determinação e adesão.

TRADUTOR

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

NOVO MEDICAMENTO NO COMBATE AS DORES DA FIBROMIALGIA ESTÁ EM ESTUDOS - "MIROGABALIN"

Daiichi Sankyo anuncia inscrição em programas clínicos globais com o mirogabalin

05/02/2015 - 09:01

A Daiichi Sankyo anunciou a inscrição dos primeiros pacientes em programas clínicos globais para avaliar a segurança e eficácia do medicamento experimental mirogabalin (DS-5565).

O programa clínico de fase 3 que se realiza por toda a Ásia inclui o ensaio REDUCER, que vai avaliar o uso do medicamento em pacientes com dor neuropática periférica diabética, e o ensaio NEUCOURSE, que vai avaliar o uso do tratamento em pacientes com dor neuropática periférica diabética e neuralgia pós-herpética.

Já a fase 3 do programa clínico global ALDAY está em curso e vai avaliar o mirogabalin para o tratamento da dor associada à fibromialgia em três estudos idênticos.

"A dor associada com as condições neurológicas de dor neuropática periférica diabética, neuralgia pós-herpética e fibromialgia pode ser debilitante", disse Lesley Arnold, MD, Professor de Psiquiatria e Neurociência Comportamental e Director do Programa de Pesquisa em Saúde da Mulher da Universidade de Cincinnati e investigador principal do programa ALDAY. "Novas opções de tratamento são necessárias para ajudar as pessoas que vivem com essas condições neurológicas a aliviar e controlar a dor crónica e, esperamos, melhorar o seu estado e qualidade de vida".

"Estamos satisfeitos que o nosso programa de desenvolvimento clínico global para avaliar a eficácia e segurança do mirogabalin continue a andar para a frente e tenha avançado para a fase 3", disse Mahmoud Ghazzi, MD, PhD, Vice-Presidente Executivo e Chefe Global de Desenvolvimento da Daiichi Sankyo.

"A Daiichi Sankyo está empenhada em identificar e estudar novos medicamentos que podem ajudar a melhorar a gestão da dor crónica em pessoas com neuropatia diabética periférica, neuralgia pós herpética e dor associada à fibromialgia".

FIBROMIALGIA - É BOM RELER!!

De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres (Foto: Reprodução/Internet)


Dores crônicas e difusas da fibromialgia merecem atenção especial



De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres (Foto: Reprodução/Internet)
Síndrome clínica caracterizada por dor no corpo todo, principalmente na musculatura, a fibromialgia também se manifesta com fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia informa que, pelo menos, 5% dos pacientes que vão a um consultório de clínica médica apresentam a doença, cujos sintomas também são relatados por até 15% das pessoas que se consultam com um reumatologista. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.
Muita gente ainda subestima as queixas de quem tem fibromialgia, pois acredita infelizmente que a síndrome é consequência puramente de questões emocionais. A síndrome não tem ainda causas totalmente conhecidas.
“Infelizmente, os pacientes que convivem com essa condição não são levados a sério e, na maioria das vezes, os fatores emocionais são considerados determinantes dessa síndrome. Mas é bom alertar que a fibromialgia é comum nos consultórios”, diz a reumatologista Elaine Monteiro, da Santevie Clínica, no Recife.
Ela ressalta que o diagnóstico da síndrome é basicamente clínico. Um sinal de alerta é a dor por mais de três meses em todo o corpo. “Solicitamos exames para afastar outras doenças que possam apresentar um quadro parecido com a fibromialgia, a fim de indicar um correto tratamento”, afirma a reumatologista.
Embora sem cura, a fibromialgia tem tratamento e controle, assim como outras doenças crônicas. O importante é ter um acompanhamento com um reumatologista, que indica a terapêutica medicamentosa adequada. Geralmente, o paciente também precisa de apoio psicológico e psiquiátrico, além de sessões com fisioterapeutas e educadores físicos.
“A atividade física é um dos pontos mais importantes do tratamento. É importante, contudo, o paciente iniciar os exercícios de forma lenta e gradual, a fim de respeitar os limites do próprio corpo e da dor. O essencial é não desistir”, reforça Elaine.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MP O QUE É MP?

Depois das MP's 664 e 665 lançadas pela Presidência da República, em 30.12.2014, que mudam algumas questões na área da Previdência Social e do Trabalho.

Afinal, o que uma MP?
Começamos por dizer que é a Abreviatura para "Medida Provisória".

Mas o que é uma Medida Provisória?

Medida Provisória

É um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em casos de relevância e urgência, cujo prazo de vigência é de sessenta dias, prorrogáveis uma vez por igual período. Produz efeitos imediatos, mas depende de aprovação do Congresso Nacional para transformação definitiva em lei.
As MPs (*Medidas Provisórias) trancam a pauta (*os assuntos que seriam discutidos naquele dia) da Casa em que se encontrarem após 45 dias de sua publicação pelo Executivo (*Presidência da República). No entanto, como essas matérias devem ser analisadas em comissão mista, a pauta dos plenários da Câmara ou do Senado não ficam trancadas mesmo se a análise da proposta tiver passado do prazo de 45 dias. O Plenário só pode votar a medida depois de o parecer ser aprovado na comissão mista (*é uma conjunto de deputados e senadores a avaliarem diversos aspectos da Medida Provisória) que a analisar. Caso a aprovação do parecer nessa comissão demore mais de 45 dias, a MP já chega ao Plenário trancando a pauta (*os assuntos que seriam discutidos naquele dia) das sessões ordinárias.
Se a Câmara ou o Senado rejeitar a medida provisória ou se ela perder sua (passar a ser nula) eficácia, os parlamentares(*deputados federais e senadores) têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos que tenha gerado durante sua vigência (*dizer como ficarão os casos em que a Medida Provisória foi teve força de lei). Se o conteúdo de uma medida provisória for alterado, ela passa a tramitar como projeto de lei de conversão.
Depois de aprovada na Câmara e no Senado, a medida provisória, ou o projeto de lei de conversão, é enviada à Presidência da República para sanção(*aprovação e publicação no Diário Oficial da União). O presidente tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente, caso discorde de eventuais alterações feitas no Congresso.
*- observações da Abrafibro

Mitos e Fatos sobre a depressão



Mito: O trabalho duro combate Depressão

A depressão afeta cerca de uma em cada seis pessoas em algum momento de suas vidas, de modo que, remédios populares e meias-verdades sobre esta doença são abundantemente comuns . Uma das ideias: atirar-se ao trabalho quee você vai se sentir melhor. Para um caso leve, isso pode realmente ajudar, mas a depressão é um "animal diferente". Excesso de trabalho pode realmente ser um sinal de depressão clínica, especialmente nos homens.

Homem que trabalha na plataforma petrolífera

Mito: Não é uma doença real

A depressão é uma doença grave - e a principal causa de incapacidade em adultos americanos. Mas ainda é confundida com tristeza comum. Evidência biológica da doença pode ser vista nos exames cerebrais, que mostram os níveis de atividade anormais. Elementos químicos chaves no cérebro que transportam sinais entre os nervos (na imagem) também parecem estar fora de equilíbrio em pessoas deprimidas.

Em neurotransmissor cerebral

Fato: Em homens pode passar despercebido

Um homem deprimido, seus entes queridos, e até mesmo o seu médico pode não reconhecer a depressão. Isso porque os homens são menos propensos que mulheres a falar sobre seus sentimentos - e alguns homens deprimidos não aparentam  estarem tristes ou para baixo. Em vez disso, os homens podem ficar irritável ou agitado. Podem até serem mais agressivos. Alguns homens tentam lidar com a depressão através comportamento totalmente errado, como beber ou usar drogas.
Motocross Corrida

Mito: a depressão é apenas auto-piedade

Nossa cultura admira a força de vontade e força mental e, é rápida para rotular qualquer um que cai como um fraco. Mas as pessoas que sofrem de depressão clínica não são preguiçosos ou simplesmente sentem pena de si mesmas. Elas também não podem "fazer" a depressão ir embora. A depressão é uma doença médica - um problema de saúde relacionada com alterações no cérebro. Como outras doenças que normalmente melhoram com o tratamento adequado.

Mulher deprimida Waitng Para Train

Fato: Qualquer um pode ficar deprimido

Poeta ou desconcertado, tímido ou extrovertido, qualquer pessoa de qualquer origem étnica pode desenvolver depressão. A doença é duas vezes mais comum em mulheres que em homens, mas normalmente as mulheres são mais propensos a procurar ajuda. É muitas vezes notado pela primeira vez na adolescência ou em torno dos 20 anos, mas um episódio pode ocorrer em qualquer idade. Experiências pessoais difíceis podem desencadear a depressão, ou pode desenvolver de repente.
Isolado deprimido Adolescente


Fato: pode desenvolver-se lentamente

Depressão pode gradualmente aumentar, o que a torna mais difícil de identificar do que uma doença súbita. Um dia ruim se transforma em motivo e, você começar a se ausentar do trabalho, escola ou ocasiões sociais. Um tipo chamada distimia, pode durar por anos como uma doença crônica, de baixo nível esta doença - um mal-estar que silenciosamente prejudica sua carreira e relacionamentos. Ou a depressão pode se tornar uma condição grave, incapacitante. Com o tratamento, muitos sentem alívio substancial em 4-6 semanas.
Pia cheia de pratos sujos


Mito: A ajuda significa drogas para a vida

Apesar do burburinho sobre uma "Nação Prozac", a medicação é apenas uma das ferramentas utilizadas para sair a depressão. E ao pedir ajuda não significa que você vai ser pressionado a tomar medicamentos prescritos. De fato, estudos sugerem que a terapia "de falar"  funciona tão bem como medicamentos para depressão leve a moderada. Mesmo se você usar antidepressivos, ele provavelmente não vai ser para toda a vida. O seu médico irá ajudá-lo a determinar o momento certo para parar a sua medicação.
Homem buscando ajuda

Mito: As pessoas deprimidas choram muito

Nem sempre. Algumas pessoas não choram ou até mesmo ficam terrivelmente triste quando estão deprimidas. Em vez disso, eles são emocionalmente "apáticos" e pode se sentir inúteis ou sem valor. Mesmo sem sintomas dramáticos, a depressão não tratada impede as pessoas de viver a vida em sua plenitude - e cobra um pedágio das famílias.
Feminino Saudar Soldado


Fato: A História de Família não é um destino

Se a depressão aparece em sua árvore genealógica, você terá mais chances de obtê-lo também. Mas as chances são que você não vai. Pessoas com história familiar pode assistir para os primeiros sintomas de depressão e tomar medidas positivas rapidamente - mesmo que isso signifique reduzir o estresse, fazer mais exercícios, aconselhamento, ou outro tratamento profissional.
Avó e neto de-leão de sopro

Mito: A depressão faz parte do envelhecimento

A maioria das pessoas enfrentam os desafios do envelhecimento sem tornar-se deprimidas. Mas quando ocorre, pode acontecer de ser negligenciado. As pessoas mais velhas podem esconder a sua tristeza ou ter sintomas diferentes ou vagos: apenas comida não tem gosto bom naquele dia, dores ou piora do quadro de dores ou padrões de sono alterados. Problemas médicos podem desencadear a depressão em idosos - e depressão podem retardar a recuperação de um ataque cardíaco ou cirurgia, por exemplo.
Mulher mais idosa feliz de ouvir música

Realidade: A depressão Imita Demência

Em idosos, a depressão pode ser a causa de problemas de memória, confusão, e em alguns casos, delírios. Os cuidadores e médicos podem confundir esses problemas de sinais com demência, ou um declínio relativo à idade na memória. Recebendo tratamento levanta há melhora para a maioria das pessoas idosas com depressão. A psicoterapia é particularmente útil para pessoas que não podem ou não querem tomar a medicação.
Mulher de sorriso com Demência

Mito: Falar torna as coisas piores

Pessoas já foram aconselhados a não "me focar sobre" problemas falando sobre eles. Hoje, há evidências de que as discussões guiadas por um profissional, podem tornar as coisas muito melhores. Diferentes tipos de psicoterapia ajudam tratar a depressão, abordando padrões negativos de pensamentos, sentimentos inconscientes, ou problemas de relacionamento. O primeiro passo é conversar com um profissional de saúde mental.
Couple In Bed Back To Back

Fato: O pensamento positivo pode ajudar

O velho conselho de "acentuar o positivo" avançou em uma prática que pode aliviar a depressão. É chamado de terapia cognitivo-comportamental (TCC). As pessoas aprendem novas maneiras de pensar e de se comportar. Negativo é "falar sozinho" e comportamento é identificado e substituído por pensamentos mais otimista e um estado de espírito mais positivo. Usado sozinho ou com a medicação, CBT funciona para muitas pessoas.
Escrever em um jornal

Mito: Adolescentes são infelizes por Natureza

Embora muitos adolescentes são mal-humorados, argumentativos, e intrigados com "o lado escuro", a tristeza ou irritabilidade prolongados que não é normal para os adolescentes. Quando a infelicidade dura mais de duas semanas, pode ser um sinal de depressão - que se desenvolve em cerca de um em 11 adolescentes. Outros sinais de um adolescente pode precisar de ajuda incluem: ser constantemente triste ou irritado até mesmo com amigos, sem nenhum prazer em atividades favoritas, ou uma queda brusca em notas escolares.
Equipe de cheerleaders

Fato: O exercício é um bom Remédio

Bons estudos mostram agora que exercício regular de intensidade moderada pode melhorar os sintomas de depressão e trabalho, bem como, alguns medicamentos para as pessoas com depressão leve a moderada. Exercício com um grupo ou um bom amigo adiciona suporte social, outro reforço para o humor.
Dois povos que funcionam no oceano

Mito: A depressão é difícil de tratar

A realidade é que a maioria das pessoas tomam medidas para ajuda na sua depressão, mas não melhoram. Em um grande estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental, 70% das pessoas tornou-se livre de sintomas através de medicamentos - embora nem sempre com o primeiro medicamento. Estudos mostram que o melhor tratamento é a combinação de medicação e terapia da conversa.
Pai e filho jogando basquete

Fato: Não é sempre Depressão

Alguns eventos de vida causar tristeza ou decepção, mas não se torna depressão clínica. O luto é normal depois de uma morte, divórcio, perda de um emprego, ou diagnóstico com um grave problema de saúde. Uma pista de uma necessidade de tratamento: a tristeza é constante a cada dia, a maior parte do dia. Quando as pessoas estão resistindo tempos difíceis forma adequada, podem geralmente ser distraído ou se animou por curtos períodos de tempo.
Cortejo fúnebre no cemitério

Fato: esperança em dias melhores é real

Nas profundezas da depressão, as pessoas podem pensar que não há esperança de uma vida melhor. Esta desesperança é parte da doença, não uma realidade. Com o tratamento, o pensamento positivo gradualmente substitui pensamentos negativos. Sono e apetite melhoram, como o humor também. E as pessoas que já viram um conselheiro para a terapia da conversa estão equipados com melhores habilidades de enfrentamento, para lidar com as tensões na vida que você pode pensar que são difíceis.
Casal sentado sob uma árvore


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Governo publica MPs com regras sobre pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego

Este artigo, traz o assunto sobre as Mudanças que as Medidas Provisórias 664 e 665 trazem ao trabalhador.
Elas não têm efeito retroativo, ou seja, fica valendo para quem requerer a partir de 30.12.2014. Quem já está assegurado, continua tudo igual.

  • 30/12/2014 22h18
  • Brasília
Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
O governo federal publicou na noite desta terça-feira (30), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram as regras da concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, entre eles a concessão do seguro-desemprego.
Anunciadas ontem (29) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as medidas alteram regras do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e da Previdência Social, aumentando o rigor para a concessão do abono salarial, do seguro-desemprego, do seguro-defeso dos pescadores artesanais, a pensão por morte e o auxílio-doença. Segundo o governo, as mudanças vão acarretar uma economia de R$ 18 bilhões ao ano a partir de 2015.
Técnicos dos ministérios da Fazenda, da Previdência Social, do Trabalho e Emprego e do Planejamento detalharam hoje as alterações. Entre as principais, estão as que determinam novas regras para a concessão do abono salarial e do seguro-desemprego, que começam a valer em 60 dias.
Atualmente, o trabalhador pode solicitar o seguro após trabalhar seis meses. Com as novas regras, ele terá que comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 meses na primeira vez em que requerer o benefício. Na segunda solicitação, o período de carência será 12 meses. A partir do terceiro pedido, a carência voltará a ser seis meses.
De acordo com o diretor de Programas da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, Manoel Pires, também haverá alteração no pagamento das parcelas. Pela regra atual, o trabalhador recebe três parcelas se tiver trabalhado entre seis e 11 meses. Para receber quatro, ele tem que ter trabalhado entre 12 e 23 meses e, para receber cinco parcelas, tem que ter trabalhado pelo menos 24 meses.
“Agora, na primeira solicitação, ele vai receber quatro parcelas se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses e vai receber cinco parcelas se tiver trabalhado a partir de 24 meses”, explicou Pires. “Na segunda solicitação, o trabalhador vai fazer jus a quatro parcelas se ele tiver trabalhado entre 12 e 23 meses e cinco parcelas a partir de 24 meses. Na terceira, nada muda, vale a regra anterior”.
O governo também vai aumentar a carência do tempo de carteira assinada do trabalhador que tem direito a receber o abono salarial. Antes, quem trabalhava somente um mês e recebia até dois salários mínimos tinha acesso ao benefício. Agora, o tempo será de, no mínimo, seis meses ininterruptos. Outra mudança será o pagamento proporcional ao tempo trabalhado, do mesmo modo que ocorre atualmente com o décimo terceiro salário, já que, pela regra atual do abono salarial, o benefício era pago igualmente para os trabalhadores, independentemente do tempo trabalhado.
As regras introduzidas agora terão impacto maior a partir de 2016. Para o trabalhador que adquiriu o direito por ter trabalhado em 2014, vale a regra atual. “As regras novas para o abono terão impacto financeiro, em sua maioria, em 2016, em função desses trabalhadores terem adquirido o direito em 2015”, explicou Pires.
Também serão alteradas as regras para a concessão do seguro-desemprego do pescador artesanal, conhecido como seguro-defeso. Agora o governo vai impedir o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciários com o seguro. O benefício de um salário mínimo é pago aos pescadores que exercem a atividade de forma exclusiva durante o período em que a pesca é proibida, visando à reprodução dos peixes.
Segundo a medida, para receber o benefício haverá uma carência de três anos a partir da obtenção do registro de pescador. Hoje a carência, ou seja, o tempo mínimo de atividade para ter acesso ao benefício, é um ano. O beneficiário também terá que ter contribuído pelo período mínimo de um ano para a Previdência Social.
Além disso, a concessão do seguro-defeso não será extensível às atividades de apoio à pesca e nem aos familiares do pescador profissional que não satisfaçam os requisitos e as condições estabelecidos na MP.
O pescador profissional artesanal também não fará jus a mais de um benefício de seguro-desemprego no mesmo ano decorrente de defesos relativos a espécies distintas. As medidas começam a valer em 90 dias.
Além das medidas trabalhistas, as MP's também alteram as regras para a concessão de pensão por morte, com o estabelecimento de uma regra de carência mínima de dois anos de casamento ou união estável para que o cônjuge receba a pensão. A exceção é para os casos em que o óbito do trabalhador ocorrer em função de acidente de trabalho, depois do casamento ou para o caso de cônjuge incapaz.
A nova regra de cálculo do benefício também estipula a redução do atual patamar de 100% do salário de benefício para 50% mais 10% por dependente. Não terá direito à pensão o condenado pela prática de crime doloso que tenha resultado na morte do segurado. As novas regras nesse caso começam a valer em 60 dias
O auxílio-doença também sofrerá alteração. O teto do benefício será a média das últimas 12 contribuições, e o prazo de afastamento a ser pago pelo empregador será estendido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o auxílio-doença.
Haverá ainda mudanças nas perícias médicas. A MP estabelece a possibilidade do governo fazer parcerias com empresas para que elas façam a avaliação médica dos empregados para a concessão do benefício, que deverá ser homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As regras para as parcerias ainda serão publicadas em decreto.

Mudanças no Auxílio Doença e Perícias Médicas

Acabamos de receber a informação, do blog EncontrAR.
http://www.artritereumatoide.blog.br/2015/01/07/mudancas-no-auxilio-doenca-e-pericias-medicas/


O governo federal publicou na noite da terça-feira, 30 de dezembro de 2014, em edição extraordinária do Diário Oficial da União, as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que alteram as regras da concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas
As mudanças não serão retroativas, atingindo apenas os beneficiários de agora em diante. Veja abaixo as principais mudanças nos benefícios:
— Auxílio-doença
O auxílio-doença também sofrerá alteração. O teto do benefício será a média das últimas 12 contribuições e o prazo de afastamento a ser pago pelo empregador será estendido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o auxílio-doença.
— Perícias médicas
Também haverá mudanças nas perícias médicas. A MP estabelece a possibilidade do governo fazer parcerias com empresas para que elas façam a avaliação médica dos empregados para a concessão do benefício, que deverá ser homologada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As regras para as parcerias ainda serão publicadas em decreto.
* Agência Brasil

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Cel: 9287-6505
CREF 077530-G/SP

*A Abrafibro publicará as Medidas provisórias citadas, para melhor entendimento sobre o assunto, posteriormente.
Agradecemos à Priscila Torres por nos avisar, e assim repassar a informação aos nossos membros e seguidores.

Como superar os obstáculos em sua vida: Resiliência

Por Jen Uscher 
WebMD 
Avaliado por Joseph Goldberg, médico
Algumas pessoas parecem ter nascido com a capacidade de superar contratempos, com relativa facilidade. É uma característica que os especialistas chamam de resiliência.
Pessoas com resiliência têm um maior senso de controle sobre suas vidas, diz o psicólogo Robert Brooks, PhD. Isso os torna mais dispostos a assumir riscos.
"Além disso, por causa de sua visão otimista, eles são mais propensos a desenvolver e manter relações positivas com os outros", bem como vidas mais significativas, diz Brooks. Ele co-escreveu O Poder da Resiliência: alcançar o equilíbrio, confiança e força pessoal em sua vida. (em inglêsThe Power of Resilience: Achieving Balance, Confidence, and Personal Strength in Your Life)
Então, como você se tornar mais resiliente? 
Aqui estão 10 coisas para se concentrar em:

1. Mantenha-se flexível. Pessoas resilientes esperam enfrentar desafios em diferentes pontos na vida. Eles são capazes de ajustar seus objetivos e encontrar maneiras de se adaptar. 
2. Aprender lições. " Quando você tem uma experiência negativa, o foco está sobre as lições positivas que você pode aprender com isso ", diz Ani Kalayjian, EDD, DSc, DDL, um psicólogo em New York - EUA. Quando surge uma situação difícil, não se concentrar em de quem é a culpa. Deixe de perguntar "Por que eu?" E se sentindo como uma vítima. Pergunte a si mesmo:  "O que você poderia fazer diferente, para da próxima vez ter um resultado melhor?
3. Tome uma atitude . Pense no que você pode fazer para melhorar a sua situação, e depois parta para AÇÃO. "Pessoas resilientes trabalham na resolução de um problema, em vez de deixar-se ficar paralisado pela negatividade", diz Brooks. Por exemplo, se o seu chefe reduz suas horas no trabalho, você pode olhar para situação como uma oportunidade de explorar outras opções de trabalho. A longo prazo, isso pode trazer crescimento na carreira.
4. Fique Ligado.  Cultive seus relacionamentos com amigos e familiares. Quando você está passando por um momento difícil, não se afaste dos outros. Aceite a ajuda daqueles que se preocupam com você. Pessoas resilientes têm pelo menos uma ou duas pessoas na vida a quem eles podem recorrer para o apoio, diz Brooks.
5. Tensão Diminuída.   Certifique-se de que você tem saídas para expressar suas emoções e deixar sair a tensão. Kalayjian recomenda estes:
  • Escrever em um jornal.
  • Diário.
  • Medite.
  • Converse com um amigo ou com seu psicoterapeuta. 
(A Abrafibro tem seus Grupos de Apoio presenciais e no Facebook como outra alternativa, aprovada por médicos e profissionais da área da saúde, nacional e internacionais)



Fontes:

Imagens: internet
Tradução: Google e Sandra Santos (Dir/Fund Abrafibro Assoc Bras dos Fibromiálgicos)



sábado, 27 de dezembro de 2014

SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA

SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA

Drauzio Varella
fadiga1_destaque1– Ando muito cansado, doutor. De manhã, para levantar da cama é o maior sacrifício. Mal chego no trabalho, já quero voltar para casa.
Cansaço é uma das cinco queixas mais frequentes dos que procuram os clínicos gerais. Nessas ocasiões, cabe ao médico encontrar uma causa que justifique a falta de disposição.
As mais comuns costumam ser:

* Doenças cardiovasculares (insuficiência cardíaca, arritmias, etc.);
* Doenças autoimunes (lúpus, polimiosite, etc.);
* Doenças pulmonares (enfisema, quadros infecciosos, etc.);
* Doenças endócrinas (hipotireoidismo, diabetes, etc.);
* Doenças musculares e neurológicas;
* Apneia do sono e narcolepsia;
* Abuso de álcool e outras drogas;
* Obesidade;
* Depressão e outros distúrbios psiquiátricos;
* Infecções;
* Tumores malignos.
A experiência mostra que contingente expressivo de pessoas que se queixam de cansaço, não se enquadra em nenhum desses diagnósticos. A tendência dos médicos nesses casos é atribuir a queixa às atribulações da vida moderna: noites mal-dormidas, alimentação inadequada, falta de atividade física, problemas psicológicos ou mera falta de vontade de trabalhar.
Alguns desses pacientes, no entanto, sentem-se muito mal, excessivamente cansados, incapazes de concentrar-se no trabalho e executar as tarefas diárias. Inconformados, fazem via sacra pelos consultórios atrás de um médico que leve a sério seus problemas, lhes ofereça uma esperança de melhora ou, pelo menos, uma explicação para o mal que os aflige.
São os portadores da síndrome da fadiga crônica, diagnosticada mais frequentemente em mulheres do que em homens.
Na maioria das vezes, a doença se instala insidiosamente depois de um episódio de  resfriado, gripe, sinusite ou outro processo infeccioso. Por razões desconhecidas, entretanto, a infecção vai embora, mas deixa em seu rasto sintomas de indisposição, fadiga e fraqueza muscular que melhoram, todavia retornam periodicamente, em ciclos, durante meses ou anos.
Como diferenciar esse estado de fadiga crônica, daqueles associados às solicitações da vida urbana?
Não há exames de laboratório específicos para identificar a fadiga crônica. De acordo com o International Chronic Fatique Syndrome Study Group, o critério para estabelecer o diagnóstico é o seguinte: considera-se portadora da síndrome toda pessoa com fadiga persistente, inexplicável por outras causas, que apresentar no mínimo quatro dos sintomas citados abaixo, por um período de pelo menos seis meses:
* Dor de garganta;
* Gânglios inflamados e dolorosos;
* Dores musculares;
* Dor em múltiplas articulações, sem sinais inflamatórios (vermelhidão e inchaço);
* Cefaleia com características diferentes das anteriores;
* Comprometimento substancial da memória recente ou da
concentração;
* Sono que não repousa;
* Fraqueza intensa que persiste por mais de 24 horas depois da atividade física.
Alguns estudos sugerem que predisposição genética, doenças infecciosas prévias, faixa etária, estresse e fatores ambientais tenham influência na história natural da enfermidade. Condições como hipoglicemia, anemia, pressão arterial baixa ou viroses misteriosas também são lembradas, mas a verdade é que as causas da síndrome da fadiga crônica são desconhecidas.
A evolução da doença é imprevisível. Às vezes, desaparece em pouco mais de seis meses, mas pode durar anos ou persistir pelo resto da vida.
A ignorância em relação às causas da síndrome, explica a  inexistência de tratamentos específicos para seus portadores. Os sintomas são passíveis de tratamentos paliativos, entretanto anti-inflamatórios são recomendados para as dores musculares ou articulares; drogas antidepressivas podem melhorar a qualidade do sono.
Mudanças de estilo de vida podem ser úteis. Os especialistas recomendam uma dieta equilibrada, uso moderado de álcool, exercícios regulares de acordo com a disposição física e a manutenção do equilíbrio emocional para controlar o estresse.
Reabilitação fisioterápica e condicionamento físico são fundamentais para a manutenção da atividade física e profissional.
Como em todas as doenças mal conhecidas, proliferam os assim chamados tratamentos naturalistas, alguns dos quais apregoam resultados milagrosos para a fadiga crônica. Infelizmente, não há qualquer evidência científica de que eles modifiquem a evolução da doença.
Fonte: http://drauziovarella.com.br/drauzio/sindrome-da-fadiga-cronica/

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

3 Excelentes Artigos Científicos publicados em nossa Página

A Abrafibro sempre presou pelo conhecimento.
Neste intuito, que também é comungado por seus membros, eles nos trazem publicações importantes e muito relevantes para nosso conhecimento.
Desta vez é brasileiro!
São estudos publicados na Revista Brasileira de Reumatologia - Ed. 5 - Setembro/Outubro 2014.

Para ler cada um deles, acesse nossa Página: Abrafibro Conhecimentos e Pesquisas Científicas da Sindr. de Fibromialgia
Nosso link é: https://www.facebook.com/AbrafibroConhecimentosCientificos

São estes os novos temas:

  • A ação analgésica da lidocaína intravenosa no tratamento da dor crônica: uma revisão de literatura (*inclui fibromialgia)
  • Características da marcha de mulheres com fibromialgia: um padrão prematuro de envelhecimento
  • Caracterização dos padrões de dor, sono e alexitimia em pacientes com fibromialgia atendidos em um centro terciário brasileiro

Temas estes que não são só de interesse dos pacientes, mas de profissionais da sáude, ligados a dor e ao tratamento da fibromialgia.
Indiquem, compartilhem, informem-se!

Com conhecimento tudo pode ficar muito mais fácil!


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Musicoterapia alivia pacientes com fibromialgia

Investigadores espanhóis da Universidade de Granada comprovaram que a musicoterapia aliada a uma série de técnicas de relaxamento a partir de imagens, melhora a qualidade de vida destes pacientes ao permitir diminuir de forma notável dos sintomas associados à fibromialgia como a dor, a depressão, a ansiedade e a  qualidade do sono.


O estudo experimental, pioneiro na Europa, foi realizado com pacientes de fibromialgia das províncias de Granada, Almería e Córdoba. Foram analisadas diversas variantes como os principais sintomas do paciente, a intensidade da dor, a qualidade de vida, o impacto da doença na vida cotidiana, os transtornos no sono, a ansiedade, a depressão e a autoeficácia do paciente bem como o bem-estar geral e conhecimento da sua condição.

Os investigadores apontam que este tratamento alternativo é uma solução de baixo custo, de fácil aplicação e inúmeros benefícios, que podem ser postos em prática pelo próprio paciente. Alertam também que serão necessários mais estudo empíricos que abordem outras variáveis fisiológicas. 
Fonte: http://boasnoticias.pt/mobile/noticias.php?id=5095
O estudo será publicado em breve na revista especializada Pain Management Nursing.

Apresentação 'Dr. Roberto E. Heymann FIBROMIALGIA Aspectos Médicos Legais.'

Apresentação 'Dr. Roberto E. Heymann FIBROMIALGIA Aspectos Médicos Legais.'
(click no link acima para acessar os slides sobre o tema citado)


Uma sessão de slides de um tema que muito nos interessa, de autoria do

      Dr. Roberto E. Heymann

Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina do Abc (1986), mestrado em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (1993) e doutorado em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (1997). Foi presidente do comitê de dor, fibromialgia da Sociedade Brasileira de Reumatologia,  Assistente Doutor da disciplina de Reumatologia da UNIFESP.
É membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Doenças Dolorosas da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 
Reumatologista do corpo clínico do Hospital Albert Einstein.
Editor da Revista Brasileira de Reumatologia. 

Este assunto é de interesse de todos os pacientes fibromiálgicos. Os aspectos legais mostra a situação atual no cenário nacional, e o paciente é o principal interessado.

Fontes: 
http://slideplayer.com.br/slide/1223303/
http://robertoheymann.com.br/dr-roberto-heymann